Pessoas negras são mais afetadas por desemprego e baixo salário

Pessoas negras são mais afetadas por desemprego e baixo salário/ As desigualdades sociais foram acentuadas pela pandemia.

Pessoas negras são mais afetadas por desemprego e baixo salário]

Pessoas negras são mais afetadas por desemprego e baixo salário

As desigualdades sociais foram acentuadas pela pandemia. Em um panorama geral, os índices de ocupação sofreram declínio, os de desocupação aumentaram. Mas os números são piores em grupos que já apresentavam desvantagem histórica na sociedade. Jovens e mulheres também estão entre os mais prejudicados durante o período.

NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO Além de maioria entre os desempregados (46%), a população negra também recebe menores salários. A diferença média de rendimentos mensais de brancos e pretos ou pardos ultrapassa R$ 1.200,00. Entre os empregados do país, negros ocupam cargos caracterizados por baixos rendimentos e alta informalidade.

Os setores que empregam maioria de pretos e pardos são:

Agropecuária;

Construção;

Comércio e Reparação;

Serviços Domésticos.

Atividades que exigem maior nível de escolaridade e cargos com maiores salários são ocupados, em maioria, por pessoas brancas. Informação, administração pública, educação, saúde e serviços sociais, atividades que apresentaram rendimentos superiores à média, foram setores com maior participação de pessoas brancas. Os setores também foram menos prejudicados com a baixa da demanda de mão de obra durante a pandemia.

A desigualdade de salários também atinge altos cargos. Em 2020, pessoas brancas com ensino superior completo receberam em média R$ 33,8 por hora trabalhada, enquanto as pessoas negras, R$ 23,4. A diferença média entre pessoas com todos os níveis de escolaridade foi de 69,5% em favor da população branca.

GÊNERO

Em 2020, apesar de pessoas do sexo feminino atingirem rendimentos maiores dentro do próprio grupo em comparação a anos anteriores, o aumento ainda não se equipara com rendimentos de pessoas do sexo masculino considerando o mesmo período.

A média de diferença de rendimentos entre homens e mulheres é de R$ 600,00. Mulheres também são maioria entre os “subocupados”. Cerca de 52% da população que se encontra em ocupações nas quais “exerce um número de horas trabalhadas inferior a 40 horas semanais, possui disponibilidade para trabalhar mais horas, seja em um segundo trabalho, seja substituindo o trabalho atual por um outro em que tenha carga horária maior, e tem interesse em trabalhar mais horas”, segundo definição do IBGE.

AliançA FM

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