Menina baleada por agente da PRF morre após 9 dias internada

Família da menina morta pela PRF Relata que 28 agentes estavam no hospital no dia do crime Os três policiais rodoviários acusados de matar

Menina baleada por agente da PRF morre após 9 dias internada Menina baleada por agente da PRF morre após 9 dias interna Este sábado (16),


PARA SABER DAS NOSSAS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO CLIQUE NO ÍCONE ABAIXO PARA ENTRAR NO NOSSO GRUPO DO WHATSAPP👇🏼

Menina baleada por agente da PRF morre após 9 dias internada
Menina baleada por agente da PRF morre após 9 dias interna Este sábado (16), Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, faleceu às 9h22 Depois de ser atingida por um tiro na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Arco Metropolitano, na altura de Seropédica, ela está internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, desde o dia 7 de setembro. Foram nove dias de CTI.

Segundo o boletim médico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, na última quarta-feira (13), Heloísa teve uma pequena piora em seu estado de saúde, que já era considerado instável e gravíssimo.

Policial admitiu tiro

O agente da PRF Fabiano Menacho Ferreira confessou em seu primeiro depoimento à Polícia Civil ter disparado os tiros de fuzil que atingiram a menina.

Ele afirmou que o veículo Peugeot 207, cuja placa indicava um roubo, chamou a atenção dos policiais.

Eles seguiram atrás do carro, ligaram o giroflex e acionaram a sirene para que o condutor parasse. No entanto, depois de aproximadamente dez segundos atrás do carro, eles ouviram um disparo de arma de fogo e se abaixaram dentro da viatura.

Em seguida, Fabiano Menacho afirmou que, devido às circunstâncias, ele pensou que o disparo que ouviu veio do carro da família de Heloísa e, portanto, disparou três vezes na direção do Peugeot.

Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva, dois agentes adicionais, confirmaram a versão do colega.

Desde o início, a família afirmou que o tiro ocorreu de uma viatura da PRF.

Invasão a hospital

O agente que esteve à paisana no hospital onde Heloísa estava também está sob investigação da PRF e do MPF.

O homem, sem se identificar, entrou no local e foi seguido por um segurança até o corredor da emergência pediátrica, conforme registrado pelas câmeras de segurança do hospital. O nome do policial rodoviário federal permaneceu em segredo.

O pai de Heloísa, William Silva, foi ao MPF nesta segunda-feira (11) para prestar depoimento. Ele afirmou ter discutido com o agente da PRF presente no local.

“[Ele] não se sentiu ameaçado, chegou a conversar com esse policial. No curso das investigações, se ficar provado que esse policial entrou no CTI sem autorização, evidentemente pode ser caracterizado um abuso de autoridade sem prejuízo de sanções disciplinares por parte da PRF”, disse o procurador da República, Eduardo Benones, que investiga o caso.

 

Agente não tinha autorização, diz PRF

A corregedoria da Polícia Rodoviária Federal informou que identificou o agente e está investigando a conduta dele.

“A Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal foi ao hospital no mesmo dia e identificou o policial que esteve na unidade sem autorização. Por padrão, a PRF não divulga informações pessoais dos seus servidores. Como a presença se deu sem autorização e sem o conhecimento da PRF, foi aberto um procedimento na Corregedoria para apurar as razões”, informou a PRF em nota.

 

AliançA FM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *