AGU pede a justiça condenação de 59 financiadores de atos extremistas

Supremo deve aceitar denúncias e tornar réus golpistas de 8 de Janeiro O STF - Supremo Tribunal Federal começou nesta terça-feira (18)

 

AGU pede a justiça condenação de 59 financiadores de atos extremistas. A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um pedido de condenação definitiva de pessoas e empresas acusadas de financiar o fretamento de ônibus para os atos antidemocráticos que culminaram na depredação dos órgãos públicos federais na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O órgão quer que os envolvidos sejam condenados, em definitivo, a ressarcir R$ 20,7 milhões ao erário.

O documento inclui o polo passivo de 54 pessoas físicas, três empresas, uma associação e um sindicato. A AGU afirma configurar “ato ilícito quando o titular de um direito (no caso em específico o direito à livre manifestação e reunião pacífica), ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes, nos termos do art. 187 do Código Civil”. Essas pessoas e empresas já tiveram os bens bloqueados.  Agu pede a justiça

A AGU também destaca que os demandados “possuíam consciência de que o movimento em organização poderia ocasionar o evento tal como ocorrido”, uma vez que anúncios de convocação já faziam “referência expressa a desígnios de atos não pacíficos (ou de duvidosa pacificidade) e de tomada de poder, fato que demonstra uma articulação prévia ao movimento com finalidade não ordeira, sendo o financiamento do transporte um vetor primordial para que ele ganhasse corpo e se materializasse nos termos ocorridos”.

No pedido de condenação, assinado na 6ª.feira (10.fev.2023), são listadas 54 pessoas físicas, 3 empresas, uma associação e um sindicato.

Leia a lista dos nomes:

  • Adailton Gomes Vidal;
  • Ademir Luis Graeff;
  • Adoilto Fernandes Coronel;
  • Adriano Luis Cansi;
  • Alethea Veruska;
  • Amir Roberto El Dine;
  • Anderson Luis de Oliveira;
  • Aparecida Solange Zanini;
  • Bruno Marcos de Souza Campos;
  • Carlos Eduardo Oliveira;
  • Cesar Pagatini;
  • Claudia Reis de Andrade;
  • Daniela Bernardo Bussolotti;
  • Dyego Primolan Rocha;
  • Fernando Jose Ribeiro Casaca;
  • Franciely Sulamita de Faria;
  • Genival Jose da Silva;
  • Hilma Schumacher;
  • Jasson Ferreira Lima;
  • Jean Franco de Souza;
  • João Carlos Baldan;
  • Jorge Rodrigues Cunha;
  • José de Oliveira;
  • José Marcolino Ramos;
  • José Roberto Bacarin;
  • Josiany Duque Gomes Simas;
  • Leomar Schinemann;
  • Marcelo Panho;
  • Marcia Regina Rodrigues;
  • Marcio Vinicius Carvalho Coelho;
  • Marco Antonio de Souza;
  • Marcos Oliveira Queiroz;
  • Marlon Diego de Oliveira;
  • Michely Paiva Alves;
  • Mônica Regina Antoniazi;
  • Nelma Barros Braga Perovani;
  • Nelson Eufrosino;
  • Pablo Henrique da Silva Santos;
  • Patricia dos Santos Alberto Lima;
  • Pedro Luis Kurunczi;
  • Rafael da Silva;
  • Rieny Munhoz Marcula;
  • Rosangela de Macedo Souza;
  • Ruti Machado da Silva;
  • Sandra Nunes de Aquino;
  • Selma Borges Pereira Fioreze;
  • Sheila Ferrarini;
  • Sheila Mantovanni;
  • Stefanus Alexssandro Franca Nogueira;
  • Sulani da Luz Antunes Santos;
  • Valfrido Chieppe Dias;
  • Vanderson Alves Nunes;
  • Yres Guimaraes;
  • Zilda Aparecida Dias;
  • Alves Transportes Ltda (sócioadministrador Jean Rycardo Alves Cordeiro);
  • Associação Direita Cornélio Procopio (presidente Paulo Cesar Cecilio das Chagas);
  • Primavera Tur Transporte Eireli (sócioadministrador Weder Marcos Alves);
  • Rv Da Silva Serviços Florestais Ltda (sócio-administrador Reginaldo Vaz Da Silva);
  • Sindicato Rural De Castro (presidente Eduardo Medeiros Gomes).

Conforme a AGU, os citados acima “tiveram papel decisivo no desenrolar fático ocorrido no último dia 08 de janeiro de 2023 e, portanto, devem responder pelos danos causados ao patrimônio público federal e derivados desses atos”.  Agu pede a justiça

 

 

 

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