STF se manifesta sobre ataques antidemocráticos no DF

STF se manifesta sobre ataques antidemocráticos no DF. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, disse

 

STF se manifesta sobre ataques antidemocráticos no DF. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, disse que a Corte não vai se intimidar com os ataques terroristas dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — que não aceitam o resultado das eleições. Por meio de nota, a magistrada afirmou que vai identificar e punir os envolvidos nos episódios violentos e antidemocráticos registrados em Brasília neste domingo (8/1).

Escolhido para liderar o governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou que ele e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, estariam “agora representando ao procurador-geral da República para que seja decretada intervenção na segurança pública do Distrito Federal“.

Diante da situação calamitosa na capital federal, o presidente Lula decretou a intervenção federal no Distrito Federal pelo “grave comprometimento da ordem pública”.

A ordem vale até 31 de janeiro e nomeia como interventor o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Cappelli.

Saiba quem é Cappelli e seu histórico junto ao governo federal.

Ataques foram repercutidos pelo mundo inteiro em veículos de imprensa e autoridades, que manifestaram solidariedade e apoio à democracia brasileira e ao atual governo.

Entenda, nas imagens abaixo, a dimensão dos ataques promovidos pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo.

Randolfe anunciou ainda estar protocolando ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, pedidos de “prorrogação do inquérito dos atos antidemocráticos a partir dos acontecimentos de hoje e impedimento de posse e, em caso de posse, afastamento de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, na Secretaria de Justiça do Distrito Federal”.

Na base do governo, vários senadores condenaram o caráter antidemocrático das manifestações e a destruição de patrimônio público. Alguns criticaram o governo do Distrito Federal por considerarem insuficiente a atuação da Polícia Militar.

Humberto Costa (PT-DF): “O governo do Distrito Federal, mais do que irresponsável, foi conivente com os atos terroristas a que estamos assistindo. Os criminosos contaram com o apoio das forças de segurança para praticar a barbárie em curso.”

Eliziane Gama (Cidadania-MA): “Diante da violência vista hoje em Brasília , é preciso a imediata convocação da Comissão Representativa do Congresso Nacional. É hora de discutir uma intervenção federal no Distrito Federal diante da irresponsabilidade das autoridades que permitiram o acesso desses extremistas à Esplanada”.

Rogério Carvalho (PT-SE): “Repudio, com a máxima energia, os atos de vandalismo que acontecem neste momento nos prédios do Congresso Nacional, e imediações. O Brasil assiste estarrecido a um severo ataque contra nossa democracia, que não pode passar impune.”

Marcelo Castro (MDB-PI): “Inaceitável! O presidente da República e os representantes do Parlamento foram eleitos democraticamente. Atos criminosos contra a democracia e a depredação do patrimônio público precisam ser combatidos e os culpados devem ser punidos com o rigor da lei, de forma célere.”

Renan Calheiros (MDB-AL): “Baderneiros depredaram o patrimônio. Crimes reincidentes, anunciados como o vandalismo na sede da Polícia Federal e o terrorismo no aeroporto. O chefe da Segurança do governo do Distrito Federal e a leniência local do governo exigem uma intervenção federal imediata Os golpistas não passarão e a ordem prevalecerá.”

Paulo Paim (PT-RS): “Catastrófica a invasão do Congresso e do STF por radicais golpistas da direita. Um ataque à democracia e às instituições públicas. Eles não aceitam o resultado das urnas e pregam golpe de Estado. A polícia precisa agir.”

Outros senadores, que não fazem parte da base do governo, também pediram providências.

Alessandro Vieira (PSDB-SE): “É urgente a responsabilização do governador do Distrito Federal e dos comandantes do policiamento que falharam gravemente, para dizer o mínimo, na proteção do Congresso Nacional. Ausência total de organização, trabalho de inteligência e compromisso com a democracia.”

Alvaro Dias (Podemos-PR): “Quebraram os vidros do Congresso. Essa é a ‘manifestação pacífica e ordeira’ de que falavam?”

Daniella Ribeiro (PSD-PB): “Invadir o Congresso Nacional não é manifestação política. O dia de hoje é um retrocesso para a nossa democracia. Repudio veementemente esses atos e espero que o rigor da lei atue sobre os envolvidos.”

Soraya Thronicke (União-MS): “Minha assessoria já entrou em campo para escrever o pedido de abertura de CPI dos Atos Antidemocráticos. A democracia aceita tudo, menos que acabem com ela.”

Flavio Arns (Podemos-PR): “Repudio, com a máxima energia, os atos de vandalismo que acontecem neste momento nos prédios do Congresso Nacional, e imediações. O Brasil assiste estarrecido a um severo ataque contra nossa democracia, que não pode passar impune.”

Senadores que se definem como de oposição ao governo federal também lamentaram a violência e afirmaram que ela é prejudicial ao debate democrático.

Marcos do Val (Podemos-ES): “Como parlamentar da direita, que repudio veemente estes atos violentos, de vandalismo e de terrorismo contra os três poderes. A direita só perde com essas ações irresponsáveis e inconsequentes. Perde a direita, perde o povo, perde o Brasil.”

Carlos Portinho (PL-RJ): “Nenhuma violência é tolerável. Nenhuma manifestação violenta é democrática. Mas assim às vezes a sociedade se manifesta. Infelizmente. E não somente no nosso país. É preciso gestos que apaziguem. Governo e Judiciário. Violência e intimidação nos tornam menos democráticos.”

Ciro Nogueira (PP-PI): “Peço a todos equilíbrio e sensatez. A democracia se fortalece no contraditório e no respeito às diferenças.” STF se

 

 

 

 

AliançA FM

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