Vacina bivalente reforçar proteção contra novas cepas

Vacina bivalente reforçar proteção contra novas cepas

 

O Ministério da Saúde informa que o Brasil deve contar com os primeiros lotes da vacina bivalente covid-19 no início de dezembro.

A previsão, segundo a pasta, foi dada pela farmacêutica Pfizer, que tem acordo assinado com o Ministério da Saúde para a entrega de todas as vacinas disponíveis e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O quantitativo da primeira entrega será divulgado nos próximos dias, diz o ministério.

“Os primeiros lotes da vacina bivalente vão reforçar o enfrentamento da pandemia. Isso porque oferecem proteção contra mais de uma cepa de um vírus”, destaca o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

As vacinas bivalentes aprovadas são:

  • Bivalente BA.1: protege contra a cepa original e também contra a subvariante ômicron BA.1
  • Bivalente BA.4/BA.5: protege contra a cepa original e também contra as subvariantes ômicron BA.4/BA.5

Quando as mutações produzem novas variações (como as atuais sub linhagens BA1,  BA4/BA5) os vírus encontram populações vulneráveis para infectar e crescem rapidamente. Entretanto, Marco Aurélio Safadi explica que a vacinação conduzida no Brasil, com imunizantes feitos com o vírus ancestral, continua protegendo a população contra casos graves e hospitalizações. O número médio de óbitos nesta semana epidemiológica é de 77, enquanto chegou a mais de 3 mil antes da vacinação.

“Hoje, implementar lockdown não é mais exequível e o cenário é muito menos grave”, comenta Marco Aurélio Safadi. “A chance de casos graves e hospitalizações e mortes reduziu pela vacinação. As preocupações acontecem principalmente entre idosos e imunossuprimidos. Mas é importante exigir o uso de máscaras, que permitem que a vida continue de forma relativamente normal, com risco de exposição menor sem necessidade de paralisar transportes e serviços.

A solução para o atual aumento de casos pode vir com a atualização das doses de reforço. Ainda nesta semana, a Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra Covid-19 da empresa Pfizer (Comirnaty) na população a partir de 12 anos. Os imunizantes oferecem proteção contra sub linhagens recentes da variante ômicron, além de proteger contra a cepa original.

Marco Aurélio Safadi afirma que estudos revelam que, para induzir maior proteção, o ideal é misturar as doses de vacinas produzidas com a cepa ancestral do Sars-Cov-2 com aquelas produzidas com as novas variantes. “Isso permite que se tenha maior abrangência de proteção. Ainda são poucos estudos de efetividade no mundo real, mas exames de efetividade no laboratório e a experiência de mais de 30 países que já utilizam as vacinas bivalentes indicam que a imunidade é muito maior.”

 

 

AliançA FM

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