Senado aprova taxação do mercado de apostas

A oposição ao governo Lula no Senado conseguiu aprovar duas alterações no projeto em plenário.

A primeira excluiu eventos virtuais de jogos online, que foram classificados como competições “cujo resultado é desconhecido no momento da aposta”. Como resultado, os jogos de azar foram excluídos do texto.

“Entendemos que tal modalidade abarca tipos de apostas atualmente ilegais no país, tais como jogos típicos de cassinos, abre a possibilidade de uma espécie de ‘legalização’ do jogo de azar à revelia da lei. Não se pode coadunar com a possibilidade de que agentes operadores de apostas possam disponibilizar serviços legalizados e autorizados em conjunto com outros não legalizados em uma mesma plataforma”, disse o líder do PL, Carlos Portinho, autor da emenda.

A permissão de instalação de máquinas de caça-níqueis físicas e de cassinos em locais como padarias e supermercados está explícita na segunda mudança aprovada.

“A máquina física, no meu estado, é domínio, domínio de milícia, domínio de tráfico, domínio de gangue, de máfia. É um problema de segurança pública que a gente está trazendo, muito maior do que a discussão das apostas”, declarou Portinho.

No texto, o Senado manteve a permissão para que as casas de apostas veiculem propaganda durante eventos esportivos e ainda trocinem atletas.

O futebol inglês, espanhol e italiano é diferente desta medida.

Embora a oposição tenha tentado remover o trecho, a emenda apresentada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) foi rejeitada. Senado aprova taxação Senado aprova taxação 

Os governantes argumentam que se uma propaganda deste tipo fosse proibida, os clubes de futebol brasileiros perderiam dinheiro porque são patrocinados por casas de apostas.