Presidente do FNDE nega ter favorecido pastores

Presidente do FNDE nega ter favorecido pastores

O presidente do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Marcelo Lopes da Ponte, disse na última quinta-feira (7) a senadores que nunca privilegiou demandas de prefeitos por recursos a pedido dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

Na última terça-feira (5), prefeitos afirmaram à Comissão de Educação do Senado que os líderes religiosos participavam de encontros com prefeitos no MEC (Ministério da Educação) ao lado do então ministro Milton Ribeiro e do presidente do FNDE.

Em seguida, segundo os prefeitos, os pastores os levavam para almoçar e pediam propinas de R$ 15.000 a R$ 40.000 e até ouro para conseguir a liberação de verbas do fundo para os municípios.

Ponte disse acreditar que Santos e Moura usaram seu nome e o de Ribeiro “para se gabaritar e fazer lobby sem autorização”. Ele foi chefe de gabinete do senador Ciro Nogueira (PP), atualmente ministro-chefe da Casa Civil.

O dirigente do fundo da educação afirmou que esteve ao lado de Ribeiro e dos pastores em 4 eventos do MEC com prefeitos.

“Eles faziam alguma fala, alguma oração. Nada mais que eu tenha percebido além disso”, declarou.

O presidente do FNDE afirmou ter determinado a suspensão dos repasses de verbas do fundo aos municípios de todos os gestores ouvidos pela comissão até a corregedoria do órgão apurar os casos individuais.

AliançA FM

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