Presa por mandar matar namorado está com câncer no cérebro

Presa por mandar matar namorado está com câncer no cérebro

A empresária Anne Cipriano Frigo, de 46 anos, presa sob a acusação de mandar matar o namorado em junho está internada desde o início de outubro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. De acordo com a defesa da ré, ela passou por uma operação para retirada de um tumor cerebral no dia 5 do mês passado.

“Ela está com câncer cerebral. Passou pela cirurgia para extração do tumor, mas ainda terá de fazer quimioterapia e radioterapia”, falou nesta segunda-feira (8) ao g1 o advogado Celso Sanchez Vilardi, que defende Anne da acusação de ser mandante do assassinato do segurança Vitor Lúcio Jacinto, 40.

Anne, que está presa preventivamente desde 18 de agosto, sempre negou o crime. A informação sobre a internação dela foi divulgada inicialmente nesta segunda pelo site UOL.

O corpo de Vitor foi encontrado pela polícia em 18 de junho, parcialmente queimado, próximo à represa Guarapiranga, na Zona Sul. Segundo o Ministério Público (MP), Anne pagou R$ 200 mil ao corretor de imóveis Carlos Alex Ribeiro de Souza, de 28 anos, amigo do casal, para que ele matasse Vitor.

Carlos confessou à Polícia Civil ter atirado nas costas de Vitor Carlos durante a visita em um imóvel que o casal estava planejando comprar. Ele ainda acusou Anne de tê-lo contratado para cometer o crime. Segundo o corretor, a empresária alegou que o namorado a traía com outras mulheres. Ele também é réu no processo que apura o assassinato de Vitor e está preso preventivamente pelo crime.

Anne negou à polícia que tenha contratado Carlos e, disse que ele teria confessado que cometeu o crime por sentir atração por ela. A empresária e o corretor são réus no processo que apura os crimes de homicídio doloso qualificadorouboocultação de cadáver e fraude processual.

Além de Carlos, o motoboy Leandro Lopes Brasil é réu no caso. Ele é acusado pelo MP de ter ajudado o corretor a esconder o corpo de Vitor, mas responde em liberdade por ocultação de cadáver.

O próximo passos da Justiça será: marcar a audiência de instrução do caso para interrogar os acusados e decidir se há indícios de crimes para levá-los a julgamento popular.

Com informações do site g1.

AliançA FM.

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