PF conclui inquérito e Renato Cariani é indiciado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

PF conclui inquérito e Renato Cariani é indiciado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro A Polícia Federal concluiu o inquérito

PF conclui inquérito e Renato Cariani é indiciado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

A Polícia Federal concluiu o inquérito que investiga o influenciador Renato Cariani e outras duas pessoas por suposto envolvimento com o tráfico de drogas. Com o fim da investigação, o influencer foi indiciado por lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Além dele, Roseli Dorth, sócia de Renato, e Fabio Spinola, amigo do influenciador, também foram indiciados.

Em nota, a defesa de Renato Cariani informou que “o indiciamento ocorreu de forma precipitada, em 18 de dezembro de 2023, antes mesmo de Renato ter tido a oportunidade de prestar esclarecimentos.” Dizem, ainda, que as conclusões da Autoridade Policial expostas no relatório são equivocadas, e vêm sendo contraditadas no curso do procedimento.”

Renato tem mais de 7 milhões de seguidores no Instagram e é sócio com Roseli da Anidrol Produtos para Laboratórios Ltda. , empresa para venda de produtos químicos em Diadema, Grande São Paulo. Segundo a PF, eles teriam conhecimento e participavam diretamente do esquema criminoso. A investigação informa ter provas do envolvimento deles a partir de interceptações telefônicas feitas com autorização judicial de conversas e trocas de mensagens. PF conclui inquérito e Renato 

Como funcionava esquema

Fabio é apontado pela investigação como responsável por esquematizar o repasse dos insumos entre a Anidrol e o tráfico. Segundo a PF, ele criou um falso e-mail em nome de um suposto funcionário de uma multinacional para conseguir dar continuidade ao plano criminoso. Antes, ele já tinha sido investigado pela polícia por tráfico de drogas em Minas Gerais e no Paraná.

De acordo com a Polícia Federal, parte do material adquirido legalmente pela Anidrol foi desviada para a produção de entorpecentes entre 2014 e 2021. Para justificar a saída dos produtos, a empresa emitiu cerca de 60 notas fiscais falsas e fez depósitos em nome de “laranjas”, usando irregularmente os nomes da AstraZeneca, LBS Laborasa e outra empresa.

A investigação apontou que em seis anos foram desviadas cerca de 12 toneladas de acetona, ácido clorídrico, cloridrato de lidocaína, éter etílico, fenacetina e manitol, substâncias usadas por criminosos para transformar a pasta base de cocaína em pó e em pedras de crack.

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