Pernambuco veta jogos da Copa América no Estado

Mesmo em pandemia, CBF quer público na final e tem recebido respostas negativas de governos locais

Com a proximidade da Copa América, membros da Conmebol e da CBF conversaram com proprietários de estádios para definir locais para a realização do torneio, que é programado para que tenha público na final. O Brasil não seria sede da Copa, porém, com os problemas políticos na Colômbia e sanitários na Argentina, a Conmebol pediu permissão ao governo brasileiro para que a competição fosse realizada aqui.

Para alguns estádios consultados, as chances de sediar são inexistentes, como por exemplo o de Pernambuco (Arena Pernambuco), que já vetou as partidas antes mesmo de ser consultado pela CBF. O governo estadual emitiu nota, anunciando a proibição, e justificou a decisão no atual cenário epidemiológico do Estado e também do País em relação à pandemia da Covid-19. O único estádio confirmado até o momento é o Mané Garrincha, em Brasília.

“Apesar de ainda não ter sido procurado oficialmente pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF)” para sediar jogos do torneio, “o atual cenário epidemiológico não permite a realização de evento do porte no território”, afirmou a nota do governo pernambucano. 

O Estado de Pernambuco passa, atualmente, por um grave momento na pandemia da Covid-19, com taxa de ocupação de leitos em 91% na rede pública e 86% na rede privada. Com relação aos leitos de UTI, a rede pública pernambucana está com 98% dos leitos ocupados. 

O desejo da Conmebol era que a final fosse sediada no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, entretanto, o calendário da competição entra em confronto com o calendário do Campeonato Brasileiro, e o estádio é administrado por Flamengo e Fluminense, que jogarão lá nesse período.

Outro estádio cogitado pela CBF e  pela Conmebol é a Arena da Amazônia, em Manaus, porém a distância maior do eixo Centro-Sul estaria fora da proposta da competição, que é a de poucas viagens para evitar aeroportos, onde a possibilidade de contaminação por Covid-19 aumentaria.

Fonte: DOL

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