Papa Francisco faz apelo para “silenciar armas” em celebre mensagem de Natal

Durante a celebre mensagem de natal proferida neste domingo para setenta mil fiéis na praça de são pedro no vaticano o papa Francisco fez

 

Durante a celebre mensagem de natal proferida neste domingo para setenta mil fiéis na praça de são pedro no vaticano o papa Francisco fez um apelo para que se silencie as armas na ucrânia país afetado por uma guerra sem sentido, segundo o pontífice na ocasião o papa Francisco voltou a mencionar uma terceira guerra mundial

“ vejamos também os nossos rostos de nossos irmãos e irmãs ucranianos vive este natal escuro no frio, longe de suas casas, graças a devastação causada por 10 meses de guerra que o senhor nos inspire oferecer gestos concretos de solidariedade para ajudar todos aqueles que sofrem.“

Antes de realizar a bênção chamada “urbe et orbe” que significa “à cidade e ao mundo” o pontífice destacou os conflitos que abalam o mundo como no Afeganistão, Iêmen, Síria, Mianmar, Líbano e ainda citou o Haiti pela primeira vez o papa Francisco mencionou o Irã pediu também que a comida não seja utilizada como arma se referindo aos conflitos que ocorrem no nordeste africano agencia Rádio web produção e reportagem Raquel Carneiro.

RETROSPECTIVA DOS 10 MESES DA GUERRA RÚSSIA X UCRÂNIA

A guerra de Vladimir Putin contra a Ucrânia completa dez meses sem  perspectiva de chegar ao fim. Ao contrário. Os sinais são de que a Rússia prepara uma grande ofensiva. As Forças Armadas russas estão treinando 200 mil novos recrutas, reagrupando os veteranos e fabricando peças de artilharia e munição, até mesmo em fábricas civis convertidas para uso militar.

Isso explicaria por que o general Sergey Surovikin, nomeado em outubro comandante das forças russas na Ucrânia, conseguiu convencer Putin a retirar as tropas de Kherson, no sul do país ocupado, semanas depois de ele ter anunciado ilegalmente a anexação da província, ao lado de outras três. Putin havia ordenando terminantemente que essa retirada não deveria acontecer.

Especula-se que Surovikin tenha prometido a Putin um recuo tático para preparar uma grande ofensiva. Ela poderia partir do leste e do sul da Ucrânia e talvez também do norte, da Belarus, onde há tropas russas estacionadas.

Putin visitou o ditador da Belarus, Alexander Lukashenko, no dia 19. O comandante das Forças Armadas da Ucrânia, general Valery Zaluzhny, tem certeza de que os russos tentarão de novo tomar Kiev, a capital de seu país.

Os ucranianos têm um incentivo para propagar essa narrativa: há uma certa fadiga de guerra na Europa, expressa em tentativas do presidente francês, Emmanuel Macron, e do chanceler alemão, Olaf Scholz, de lançar negociações com Putin.

Diferentemente do que tem sido sugerido, a conquista da maioria pelos republicanos na Câmara dos Deputados dos EUA não deve diminuir o apoio americano à Ucrânia. Fontes republicanas me dizem que a frase do líder republicano na Casa, Kevin McCarthy, sobre não dar um “cheque em branco” para a Ucrânia, tem muito mais a ver com cobrar transparência do governo democrata do que reduzir a ajuda, que totaliza até agora US$ 66 bilhões..

Inversamente, o maior desafio da Rússia é capturar o máximo de território possível e tentar inviabilizar a Ucrânia como país. Daí, por exemplo, o bloqueio do Mar Negro e do Mar de Azov, por onde passava 80% do comércio da Ucrânia. E daí, também, por que faz sentido o plano de uma grande ofensiva russa ainda no primeiro trimestre de 2023.

 

 

 

AliançA FM

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