Pacheco sinaliza votar mandato para o STF e Gilmar Mendes reage

Pacheco sinaliza votar mandato para o STF e Gilmar Mendes reage Nesta terça-feira (3), Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal

Pacheco sinaliza votar mandato para o STF e Gilmar Mendes reage Nesta terça-feira (3), Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal

Pacheco sinaliza votar mandato para o STF e Gilmar Mendes reage

Nesta terça-feira (3), Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a ideia de impor limites aos mandatos dos ministros da Corte Suprema em suas redes sociais.

O limite foi defendido por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, na segunda-feira (3), afirmando que “seria bom para o país e para a Corte”. Ele defende a criação de um anteprojeto incluindo sugestões sobre o tempo que cada ministro permaneceria na Corte e _uma data para quando a nova regra chegar a valer.

Em publicação no Twitter, Gilmar Mendes disse que “é comovente ver o esforço retórico feito para justificar a empreitada”.

“Sonham com as Cortes Constitucionais da Europa (contexto parlamentarista), entretanto o mais provável é que acordem com mais uma agência reguladora desvirtuada. Talvez seja esse o objetivo”, escreveu o decano da Corte.

O ministro ainda disse que “a pergunta essencial” não foi feita. “Após vivenciarmos uma tentativa de golpe de Estado, por que os pensamentos supostamente reformistas se dirigem apenas ao Supremo?”, escreveu Mendes.

Pacheco quer texto preliminar para projeto sobre mandatos no STF

A discussão sobre a limitação de mandato no Supremo Tribunal Federal (STF), que é reforçada por governos e oposição, deve ser extensa.

Pacheco defende a criação de um anteprojeto que inclua sugestões sobre o tempo que cada ministro permaneceria na Corte. Ele também deve prever os dados em que a nova regra será entregue a valer.

Um anteprojeto é uma versão preliminar de um texto que ainda não foi oficialmente apresentado ao Legislativo.

O texto preliminar redigido por um grupo de senadores deverá ser concluído até o fim do ano, de acordo com o presidente do Senado. Assim, uma iniciativa em si poderá começar a tramitar a partir de 2024.

Além disso, Pacheco sugere que as conversas avancem sobre quarentena, aposentadoria especial, idade mínima para ingressar na Corte Suprema e o modelo de transição para novas regras, caso a nova lei seja aprovada.

Atualmente, os mandatos dos ministros do Supremo Tribunal Federal não têm fim, e eles só precisam deixar o cargo quando completarem 75 anos.

 

AliançA FM

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