OMS pede que governo brasileiro se alinhe no combate à pandemia

A Organização Mundial da Saúde expressou muita preocupação com a crise sanitária no Brasil e desejou firmeza ao novo ministro da saúde.

A Organização Mundial da Saúde expressou muita preocupação com a crise sanitária no Brasil e pediu coordenação das esferas de governo no combate à pandemia.

A promessa do quarto ministro brasileiro da Saúde na pandemia não passou despercebida; uma política sanitária baseada em ciência era tudo que a OMS gostaria de ouvir.

“Acho que a mensagem extremamente importante é que ele já se posicionou é sobre as políticas de saúde serem baseadas em evidência científica”, diz Mariângela Simão, diretora de acesso a remédios, vacinas e produtos farmacêuticos.

A responsável pela área de remédios e vacinas desejou “competência e firmeza na condução de um enorme desafio”.

Mariângela Simão pediu mais coordenação entre os governos municipal, estadual e federal.

A líder técnica da OMS explicou que a pandemia já não é um problema de uma região ou outra; a pressão acontece em todas as regiões do país. Maria Van Kerkhove verificou que a média da ocupação das UTIs passa de 80% em 25 dos 27 estados.

A infectologista-chefe avisou que o “Brasil está sob um fardo pesado”. A Organização Mundial da Saúde está trabalhando com as autoridades brasileiras. A OMS declarou que tenta garantir que não falte oxigênio para quem precisa.

O diretor do Programa de Emergências reafirmou a confiança na experiência brasileira em lidar com doenças infecciosas. Mark Ryan desejou ao novo ministro brasileiro da Saúde o foco na ciência, mas também um pouquinho de sorte.

O diretor-geral da OMS espera trabalhar muito perto de Marcelo Queiroga. Tedros Adhanom destacou que, em apenas um mês, o número de casos dobrou para 15 mil por semana no Brasil. Ele disse que é um salto enorme.

“A pandemia precisa ser levada a sério por todo o Brasil: o que deve ser feito pelo governo fica com governo, e o que deve ser feito pelos cidadãos, fica com a população”, disse.

O diretor-geral da OMS afirmou que só com um esforço conjunto, o Brasil reverte essa tendência.

Por: Jornal Nacional

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