Monitor da Violência: Pará tem queda de 12,2% de assassinatos

Monitor da Violência: Pará tem queda de 12,2% de assassinatos/ O Pará teve queda do número de assassinados no primeiro

Monitor da Violência: Pará tem queda de 12,2% de assassinatos

Monitor da Violência: Pará tem queda de 12,2% de assassinatos

O Pará teve queda do número de assassinados no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado. A queda foi de 12,2%.

Foram 466 assassinatos de janeiro a março deste ano, enquanto em 2022 foram 531.

O levantamento é do g1 com base nos dados oficiais do governo e incluem homicídios, latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte.

O estado paraense segue a tendência da região Norte do país, que teve redução de -4,2%, e nacional, com redução de 0,7% em relação ao primeiro trimestre de 2022, segundo aponta o Monitor da Violência, parceria do g1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Os dados foram apresentados ao público na noite desta terça-feira (20) em Belém na abertura do 17ª edição do Encontro Anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Brasil

No Brasil, foram registrados 10.216 assassinatos nos três primeiros meses deste ano, o que representa uma queda de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Todas as regiões do país tiveram redução no número de crimes violentos, com exceção do Sudeste, onde o destaque foi o Rio de Janeiro, com aumento de quase 16%.

O assassino, de 21 anos, que matou dois estudantes no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, norte do estado, foi encontrado morto na Casa de Custódia de Londrina na noite de terça-feira (20), segundo a Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp).

causa da morte não havia sido divulgada até a última atualização desta reportagem. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal de Londrina (IML).

Segundo a Sesp, o detendo dividia a cela com o outro suspeito, de 21 anos, que é investigado por ter participado da ação.

A Polícia Civil investiga a motivação da morte.

O assassino entrou em uma escola em Cambé na segunda-feira (19). Na ação, ele matou a aluna Karoline Verri Alves, de 17 anos, que morreu baleada na cabeça. Outro aluno, Luan Augusto, de 16 anos, foi baleado na cabeça e morreu no hospital.

O criminoso estava preso desde segunda-feira (19) em Londrina. Segundo a Secretaria de Segurança, ele era esquizofrênico e que fazia tratamento para a doença.

Dor

Karoline e Luan namoravam há cerca de um ano. Os dois frequentavam a mesma igreja, onde eram envolvidos nas atividades religiosas.

O pai do estudante disse que o sonho do filho era ser perito criminal. A família disse que até tentou inscrever o adolescente em um curso na área.

Dilson Antonio Alves, pai de Karoline, detalhou o que a filha representava para ele e os familiares.

“A minha filha é uma menina de ouro, uma menina que não merecia o que aconteceu. Ela morreu inocente e eu quero que essa morte dela seja uma comoção geral mesmo. A morte dela vai salvar vidas”, disse nesta segunda na frente do Instituto Médico-Legal (IML), onde o corpo da estudante foi levado.

AliançA FM

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