Governo de SP decreta o uso de máscara em transporte público

Governo de SP decreta o uso de máscara em transporte público

 

O governo do estado de São Paulo publicou nesta sexta-feira (25) decreto que retoma a obrigatoriedade do uso de máscara no transporte público a partir deste sábado (26).

O texto publicado no Diário Oficial, porém, não esclarece quais medidas serão tomadas e de que forma será feita a fiscalização.O novo decreto reestabelece dois antigos, publicados durante a gestão do ex-governador João Doria nos meses de março desde ano e julho de 2021.

Neles, fica estabelecido o uso obrigatório de máscaras nos transportes públicos do estado e também nos serviços de saúde  esse último a obrigatoriedade já permanecia em vigor.

O texto também revoga o decreto de setembro de 2022, quando a gestão estadual liberou os usuários do transporte da obrigatoriedade.

O governo paulista decidiu exigir o uso do equipamento de proteção após análise técnica do Conselho Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde contra o avanço dos casos de Covid-19.

Nas últimas semanas, o estado de São Paulo tem apresentado aumento na transmissão, que se reflete principalmente nos indicadores de internações por Covid-19 em leitos de enfermaria e UTI, que nos últimos 14 dias mostram crescimento de 156% e 97,5%, respectivamente, chegando a uma média diária de mais de 400 novas internações.

A velocidade de aumento de internações (5% ao dia para pacientes em UTI e 7% por dia para pacientes em enfermarias) e taxas de ocupação de leitos de UTI (44% no Estado de São Paulo e 59% na Região Metropolitana de São Paulo) é acentuada e começa a pressionar os sistemas de saúde público e privado.

Embora existam sinais de que a curva de internações esteja chegando a um patamar na RMSP, observa-se a interiorização, com crescimento de novas internações e ocupação de leitos de UTI nas regiões do interior e litoral paulista. Soma-se a isso um número crescente de profissionais de saúde se afastando do trabalho por apresentarem Covid-19.

“Circulam atualmente diversas subvariantes da variante Ômicron, ainda com predominância da subvariante BA.5 e crescimento progressivo da casos relacionados à subvariante BQ1. As internações referem-se principalmente a pacientes mais idosos e/ou com comorbidades/imunodeprimidos, mais vulneráveis a descompensações e complicações relacionadas à infecção pelo Sars-Cov-2, o que permite prever aumento de óbitos nas próximas semanas.”

Fonte: g1

AliançA FM

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