“Brasileiro só subindo a rampa, entrando cada vez mais e os soldados tacando bomba no povo, covardes. O poder emana do povo, o povo não vai sair, o povo não vai deixar ladrão governar o país, narcotraficante e muito menos comunista”, afirmou o empresário na gravação.
A defesa do empresário informou que a prisão dele “mostra-se totalmente desnecessária, uma vez que nosso cliente sempre esteve disposto a colaborar com a Justiça”. Ressaltou ainda que Lucimário “jamais compactuou com qualquer ato de violência e estava em Brasília no dia 08/01 para uma manifestação pacífica, não tendo qualquer relação com os vândalos que atentaram contra os prédios dos três poderes”.
A operação faz parte de uma investigação sobre os seguintes crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração de bem especialmente protegido.
A prisão de Mário Furacão faz parte da 4ª fase da Operação Lesa Pátria. A PF cumpre três mandados de prisão e 14 de busca em Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, São Paulo e Distrito Federal.
Os mandados foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e miram endereços em Rondônia, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso e no Distrito Federal.
Os alvos da operação são investigados por seis crimes:
– Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
– Golpe de Estado;
– Dano qualificado;
– Associação criminosa;
– Incitação ao crime;
– Destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.