Economia: Carne acumula queda de 3,16% em 2023
Os preços das carnes vendidas no Brasil caíram 3,16% entre janeiro e abril deste ano. O percentual foi calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice que norteia a inflação no país. O mais recente levantamento a respeito do IPCA foi publicado nessa quarta-feira (7). Economia: Carne acumula Economia: Carne acumula Economia: Carne acumula
Nos primeiros quatro meses do ano, houve quatro quedas consecutivas no custo repassado aos consumidores dos cortes de carne. A maior retração ocorreu em fevereiro, quando os preços caíram 1,22%. No mês retrasado, a queda foi de 0,45%. Economia: Carne acumula
A baixa mais significativa ocorreu com a alcatra, cujos preços variaram negativamente em 5,24%. A picanha, utilizada como alegoria pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas promessas de campanha sobre a diminuição nos preços dos itens alimentícios, caiu 3,8%.
Nos últimos 12 meses, as carnes tiveram os preços diminuídos em 4,4%. A queda das carnes acontece em paralelo ao aumento do número de animais abatidos no país. O percentual de abates nos quatro primeiros meses de 2023 subiu 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Inflação desacelera em maio
Ainda conforme o IBGE, a inflação ficou em 0,23% no mês passado. O índice é 0,38 ponto percentual inferior ao registrado em abril, quando a taxa marcou 0,61%. O cálculo também é fruto do mais recente IPCA divulgado.
Em todo o ano, a alta do IPCA é de 2,95%. A retração foi “puxada” pela queda do índice relativo ao grupo de alimentação e bebidas — onde as carnes estão inseridas. Em abril, o percentual dos itens alimentícios foi de 0,71%, ante 0,16% em maio.
“Trata-se do grupo com maior peso no índice, o que acaba influenciando bastante no resultado geral”, diz André Almeida, analista da pesquisa do IBGE. (com informações Itatiaia)
AliançA FM