Dona Onete, a “rainha do carimbó”, tem 84 anos e sua música é considerada um patrimônio cultural imaterial do Pará.
A artista, nascida no Marajó, começou a fazer música depois dos 60 anos e é considerada um expoente de ritmos paraenses, como o carimbó. Esses ritmos a levaram a palcos nacionais e internacionais.
Nesta sexta-feira (29), a obra musical da artista paraense Dona Onete foi declarada e reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Pará, aos 84 anos.
Ionete da Silveira Gama, também conhecida como a “rainha do carimbó“, é reconhecida como uma mestre de ritmos paraenses, incluindo o carimbó, o que a levou a entrar em palcos nacionais e internacionais.
Carreira
Dona Onete iniciou a carreira artística após os 60 anos, com o álbum “Feitiço Cabloco” , lançado em 2012, que agrega algumas das mais de 300 composições da artista.
Nascida em Cachoeira do Arari, no Marajó, construiu uma trajetória marcante como mulher forte e independente, se dedicou ao ofício de professora de história e estudos Paraenses durante 25 anos.
Na década de 1990, a artista também foi secretária de cultura de Igarapé-Miri, no nordeste do estado.
Na década de 1990, a artista também trabalhou como secretária de cultura em Igarapé-Miri, no nordeste do estado.
Ela reúne sucessos como “No Meio do Pitiú” e “Carimbó Chamegado”, que retratam o Pará e celebram os ritmos do Estado, com quatro álbuns gravados e vários singles. rainha do carimbó rainha do carimbó rainha do carimbó rainha do carimbó
Com artistas de todas as áreas da música local, a marajoara foi uma das estrelas do programa “Terruá Pará”.
O reconhecimento global levou a uma turnê pela Europa que passou por países como Portugal, França, Inglaterra e Finlândia.
Além disso, a cantora trabalhou com grandes artistas da música paraense como Fafá de Belém, Gaby Amarantos e Aíla. Quando gravou a canção “Banzeiro” com Daniela Mercury, ela agitou o carnaval de 2018 e continua relevante.
AliançA FM