Dia Nacional da Doação de Órgãos: Aprenda sobre doações de órgãos

Dia Nacional da Doação de Órgãos: Aprenda sobre doações de órgãos

Dia Nacional da Doação de Órgãos: Aprenda sobre doações de órgãos


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A Lei no 11.584/2007 declarou o dia 27 de setembro o Dia Nacional da Doação de Órgãos para aumentar a conscientização pública sobre o assunto. Ao mesmo tempo, a campanha visa incentivar as pessoas a discutir o assunto com seus amigos e familiares.

Ainda é um assunto polêmico e difícil de entender, o que leva a muitas famílias a recusar, embora a discussão sobre ele tenha aumentado nos últimos anos. Estudos inclusivos encontraram três principais razões para a alta taxa de recusa, que não são exclusivos do Brasil: falta de compreensão da morte encefálica, falta de preparação da equipe para comunicar a morte e religião.

O maior programa público de transplantes do mundo é encontrado no Brasil. Em 19 de abril de 1964, um rim foi transferido para o Rio de Janeiro, fazendo o primeiro transplante de órgão do país.

Sistema Nacional de Transplantes

O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes (CGSNT), é o órgão central do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). O SNT é responsável por regulamentar, controlar e monitorar os procedimentos de doação e transplantes realizados em todo o país, com o objetivo de melhorar os métodos de doação, coleta e distribuição de órgãos, tecidos e partes retiradas do corpo humano para fins de

Para atingir esse objetivo, a CGSNT gerencia políticas, incentiva a doação de órgãos, gerencia logística, autoriza e renova hospitais e equipes para transplantes, define o financiamento e cria portarias que regem todo o processo, desde a coleta de órgãos até o acompanhamento dos pacientes transplantados.

A CGSNT tem trabalhado principalmente para desenvolver métodos para aumentar a disponibilidade de tecidos e órgãos para transplantes. Isso reduz o tempo de espera dos pacientes em lista, melhora a qualidade de vida e, em muitos casos, salva vidas.

O Brasil tem o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo; o SUS financia cerca de 95 88% dos transplantes no país. A quantidade de pessoas em lista de espera para receber um órgão é ainda muito alta, apesar do fato de que muitos procedimentos de transplantes foram realizados.

É fundamental identificar e notificar os óbitos, principalmente aqueles com morte encefálica, preparar os profissionais de saúde e conscientizar a população sobre o processo de doação e transplante, permitindo que os entes queridos doem se seus entes queridos morrem, diminuindo a disparidade entre o número de pacientes listados e o número de transplantes realizados.

Doação de órgãos

A doação de órgãos é um processo pelo qual tecidos ou órgãos de uma pessoa viva ou falecida podem ser retirados para serem usados no tratamento de outras pessoas (receptores) com o objetivo de reestabelecer as funções de um órgão ou tecido doente. Como pode salvar vidas, a doação é um ato crucial.

O transplante é um processo pelo qual um indivíduo que precisa de um órgão ou tecido pode obtê-lo. O transplante é um tipo de procedimento cirúrgico em que um órgão ou tecido do indivíduo que está doente (receptor) é substituído por um órgão ou tecido sadio do doador.

Os doadores podem fornecer vários órgãos e tecidos para transplante. Rins, fígado, coração, pulmões, pâncreas, intestino, córneas, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões são todos os tipos de órgãos que podem ser doados. Como resultado, os órgãos e tecidos doados por um único doador podem beneficiar muitas outras pessoas.

Aqueles que precisam de doação geralmente encontram o transplante de órgãos como sua única esperança de vida ou uma chance de recomeço. Esse gesto salva milhares de vidas anualmente.

Quero ser doador de órgãos. O que devo fazer?

A primeira coisa a fazer é informar sua família sobre sua intenção de dar órgãos e tecidos.

É fundamental informar a sua família que você deseja doar órgãos para que eles possam dar uma autorização escrita após sua morte para a doação de tecidos e órgãos.

A doação de órgãos e tecidos só pode ser feita no Brasil com o consentimento da família.

Os pacientes que estão em lista de espera para um transplante receberão os órgãos doados. O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) monitora a lista única, que é organizada por estado ou região.

É preciso conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos e tecidos e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.

Autorização familiar

Após o diagnóstico de morte encefálica, os membros da família devem ser consultados e instruídos sobre o procedimento de doação de órgãos e tecidos.

A perda de um ente querido é sempre um momento difícil para as famílias. No entanto, a tristeza desse momento pode ser transformada em esperança, oferecendo uma nova vida aos que estão em lista de espera para transplantes de tecidos ou órgãos.

A remoção de órgãos só pode ser feita no Brasil com a autorização da família. No caso de uma pessoa expressar seu desejo de doar seus órgãos e sua família negar, seus órgãos não serão doados. Isso porque não há lei que garanta que a vontade do doador seja atendida.

De acordo com a lei, a família é responsável por tomar a decisão final, independentemente da informação sobre o doador de órgãos registrada em um documento de identidade ou outro meio. Para garantir que a vontade do doador seja respeitada, informe a família do desejo de doar a um parente falecido. Devido ao fato de que os familiares geralmente atendem a esse desejo, a informação e o diálogo são absolutamente essenciais, essenciais e necessários.

A forma mais adequada de doação no Brasil é a doação consentida. A previsão legal protege o doador, o receptor e os serviços de transplantes.

Caso haja uma decisão judicial nesse sentido, a vontade expressamente registrada do doador também pode ser aceita.

Portanto, é fundamental falar com a família enquanto eles estão vivos para expressar seu desejo de ajudar.

Entrevista familiar

Após a confirmação da morte encefálica e a declaração de que a família desejava doar os órgãos do parente, a equipe de saúde pergunta aos familiares sobre seu histórico clínico. A ideia é descobrir se os hábitos do doador podem causar doenças ou infecções que podem ser transmitidas ao receptor.

Diabetes, infecções ou uso de drogas injetáveis podem comprometer o órgão que seria doado, impedindo o transplante. A entrevista é crucial para avaliar os riscos e garantir a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde.

Quais são os tipos de doador?

O primeiro é o doador vivo, que deve ser uma pessoa maior de idade, legalmente capaz, saudável e que concorde com a doação, desde que não prejudique sua saúde. A compatibilidade sanguínea é necessária em todos os casos em que um doador vivo doe rins, fígado, medula ou parte dos pulmões. Para doar um órgão em vida, o médico deve examinar a história clínica e as doenças anteriores do doador. A lei permite que parentes e cônjuges até o quarto grau doem. Só com autorização judicial, não familiares. Dia Nacional da Doação Dia Nacional da Doação Dia Nacional da Doação Dia Nacional da Doação Dia Nacional da Doação

O segundo tipo é o doador falecido. Esses são aqueles que morreram devido a uma parada cardiorrespiratória ou de uma catástrofe cerebral, como um acidente vascular cerebral ou um derrame cerebral. O indivíduo que faleceu pode doar órgãos como rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino, bem como tecidos como córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias.

Qual o tempo de isquemia de cada órgão?

O período de tempo que passa entre a retirada de órgãos do doador e a realização do transplante em outra pessoa é conhecido como tempo de isquemia. O tempo de isquemia aceitável para cada órgão para transplante é mostrado na tabela abaixo:

Transplantes de medula óssea, tecidos e pele

O transplante de células-tronco hematopoéticas, também conhecido como transplante de medula óssea, consiste em substituir células-tronco hematopoéticas normais de medula óssea doente ou deficitária por células-tronco hematopoéticas de sangue periférico, sangue do cordão umbilical e placentário. O objetivo do transplante é normalizar a formação e desenvolvimento das células sanguíneas.

O tratamento de várias doenças que afetam o sistema imune e as células do sangue, como leucemias e linfomas, envolve o transplante de células-troncos hematopoéticas.

Atualmente, mais de 100 locais foram licenciados pelo Ministério da Saúde para realizar várias opções de transplante de medula óssea:

transplante autólogo, no qual as células doadas são originárias da pessoa que recebe o transplante;

transplante alogênico aparentado (doado de células de um parente compatível, como um irmão, pai ou mãe); e

transplante alogênico não aparentado é aquele que recebe células-troncos hematopoéticas de um doador que não é aparente ou compatível.

Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea – REDOMERegistro Nacional de Doadores de Medula Óssea – REDOME

O número de doadores voluntários cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) tem aumentado significativamente nos últimos anos como resultado de um gerenciamento orientado para o desenvolvimento qualitativo, contínuo e sustentável. Com mais de 5 milhões de registros, o Brasil é hoje o terceiro maior registro do mundo, com 28 anos de REDOME e apoio da política de crescimento qualitativa do governo federal.

Utilizando esses números, é possível fornecer cerca de 70% dos doadores compatíveis aos pacientes brasileiros que precisam e, caso seja necessário, acesso à busca internacional, um universo de mais de 44 milhões de doadores, que permite a doação para receptores internacionais.

Ao buscar um doador compatível, os pacientes não estão limitados ao cadastro de seu estado. Em vez disso, a busca é realizada no REDOME, um sistema global que conecta os doadores de todo o país e os bancos internacionais. O Brasil tem acesso a uma conexão com a Worldwide Network for Blood and Marrow Transplantation (WBMT), uma organização global que permite a busca de doadores cadastrados em todo o mundo.

Doação e transplantes de tecidos

Existem vários tipos de tecidos que podem ser doados ou transplantados, incluindo cartilagem, valvas cardíacas, osso, pele, córnea e muito mais. Os tecidos, por outro lado, precisam ser enviados e processados para um banco de tecidos antes de poderem ser utilizados. Isso os diferencia dos órgãos, que podem ser enviados diretamente do doador para o receptor.

Os bancos de tecidos são instalações destinadas a processar e armazenar tecidos doados. Eles fornecem tecidos de alta qualidade técnica e seguros para transplante e enxerto.

 

AliançA FM

 

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