Deslizamento Na BR-37 pode chegar a mais de 30 vítimas

Deslizamento Na BR-37 pode chegar a mais de 30 vítimas

 

Equipes de ajuda na BR-376 conseguiram tirar parte da terra que está no local e verificaram que, até agora, o número de pessoas atingidas pelo desabamento deve ser menor que 30. A Defesa Civil afirma que com as chuvas persistentes, formou-se uma bacia de água que tardará a liberação das vias em sete dias.

Apesar do alto risco no local anunciado pela Defesa Civil, geólogos afirmaram que a ameaça do asfalto ceder, foi reduzida. Ao todo, 3 carros e 2 caminhões foram retiradas do local até o momento.

Equipes continuam trabalhando no local e não houve atualização no número de mortes. no alto do morro, e encontraram água acumulada. Está sendo feita uma drenagem para reduzir a possibilidade de um novo desabamento e de um consequente aumento de terra na pista.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior, o possível número de desaparecidos foi estimado levando em conta quantos ocupantes poderiam estar nos veículos arrastados pela lama e que ainda não foram encontrados. “Retiramos três veículos menores e uma carreta dos escombros, mas ainda temos dez carros e seis carretas soterrados. Se fizermos a conta de duas pessoas por veículo, vamos chegar ao número em torno de 30”, disse o coronel. Pelo menos 15 carros de passeio e seis caminhões foram atingidos no deslizamento. Segundo o governo do Paraná, até o momento 19 pessoas entraram em contato com a Central de Atendimento da Polícia Científica

Apesar do esforço das autoridades para identificar possíveis vítimas, o trabalho de resgate na BR-376 é dificultado pelas condições meteorológicas da região, que continua sendo atingida por uma forte chuva.

“Está totalmente instável, tem o risco não só de desmoronamento  ou deslocamento de massa, como a gente fala como também do rompimento da pista. Essa terra tem um peso muito grande sobre essa pista, que está em uma região suspensa, então é um cenário muito complexo para se trabalhar”, declarou ontem. Fernando Schunig, coordenador estadual da  Defesa Civil do estado

A concessionária Arteris, responsável pela gestão da rodovia, declarou que está tentando abrir uma passagem de serviço na BR-376, para facilitar a passagem de ambulâncias, guindastes e viaturas, mas o mau tempo também prejudica a operação.

“A situação tem que ser tratada com cuidado, o monitoramento da encosta tem que ser feito permanentemente e à medida que for possível nós vamos avançando na limpeza das áreas e no reconhecimento das áreas que foram afetadas”, afirmou Renato Lima, geólogo do Cenacid Centro de Apoio Científico em Desastres da UFPR  Universidade Federal do Paraná

 

AliançA FM

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