Conselho de Segurança da ONU: o que muda com o Brasil no comando?

Conselho de Segurança da ONU: o que muda com o Brasil no comando? Integrantes do governo dizem que durante a presidência brasileira

Conselho de Segurança da ONU: o que muda com o Brasil no comando? Integrantes do governo dizem que durante a presidência brasileira

Conselho de Segurança da ONU: o que muda com o Brasil no comando?

Integrantes do governo dizem que durante a presidência brasileira do colegiado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas não deve continuar discutindo a guerra na Ucrânia.

No último domingo (1º), o Brasil assumiu o comando rotativo do Conselho de Segurança e deve permanecer no cargo até o fim de outubro.

Por determinação de Vladimir Putin, tropas russas invadiram territórios ucranianos em fevereiro do ano passado, dando origem à guerra na Ucrânia.

Desde então, vários fóruns internacionais têm discutido a guerra e convidado o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a dar uma palestra.

Ao longo do ano, o presidente Lula insistiu que o Conselho de Segurança da ONU, e não o G7 ou o G20, seria o fórum mais apropriado para discutir o assunto.

“A discussão da guerra da Ucrânia deveria estar sendo feita na ONU. […] É na ONU que tem que ter. […] Vamos colocar todos os membros da ONU, vamos trazer Putin e Zelensky para eles falarem e vamos fazer um debate franco e aberto. Onde? Na ONU, que é o espaço”, afirmou Lula em maio deste ano após ter participado da cúpula do G7, no Japão.

“O espaço de discutir a guerra não é no G7 nem é o G20, é no prédio das Nações Unidas. Aliás, o Conselho de Segurança deveria estar discutindo. Por que não discute? Porque quem se envolve nas brigas são as pessoas que são membros do Conselho de Segurança”, acrescentou Lula na ocasião.

 

No entanto, fontes do governo afirmam que por enquanto a decisão é não interromper a discussão. As razões apresentadas incluem:

  • a ausência de desdobramentos novos desde a última discussão do tema no Conselho de Segurança, em setembro;
  • o fato de a Rússia ser membro permanente do Conselho de Segurança e, com isso, ter direito a veto nas decisões – fator que reforça a tese brasileira de ampliar o colegiado.

Essas mesmas fontes afirmam que outros países podem discutir o assunto sem o Brasil.

O conselho da ONU

O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 países, sendo 5 com assentos permanentes e 10 não permanentes.

Estados Unidos, Inglaterra e Rússia, que estão em guerra com a Ucrânia, são países com assento permanente.

O Brasil, por sua vez, ocupa um cargo não permanente de forma temporária e lidera o conselho até outubro.

O Ministério das Relações Exteriores divulgou no último domingo que o Brasil deseja discutir os seguintes assuntos no conselho:

  • situação da Colômbia, do Iêmen e da Somália;
  • missões de paz da ONU em países como Iraque, Síria, Líbia, Haiti e República Centro-Africana.

 

AliançA FM

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