Como explicam a intensidade do terremoto na Turquia? Existem regiões do planeta mais suscetíveis aos efeitos destruidores dos terremotos e a Turquia está em uma delas.
Quando um vulcão entra em erupção, a gente percebe que vive em cima de uma bola de fogo. É o interior fervente da terra que causa os terremotos. A rocha em que a gente pisa é só uma fina crosta que resfriou, mas ela não resfriou de forma homogênea. Demorou milhões de anos, ao sabor dos eventos climáticos de cada parte da Terra, o que criou rachaduras que dividem o mundo em grandes placas de rocha, as placas tectônicas.
Construir casas e edifícios à prova de terremotos é, evidentemente, a melhor estratégia para evitar tanto perdas humanas quanto materiais.
Mas seria possível retirar pessoas com antecedência de áreas que serão afetadas — como acontece durante a passagem de um furacão, por exemplo?
A resposta é não. Isso porque é impossível prever quando um terremoto vai acontecer — salvo por alguns minutos.
Essa fenda da Islândia ficou exposta, mas há muitas ao redor do mundo cobertas de terra e água. Na Turquia, a uma situação muito específica: a fenda Anatólia do Leste se encontra com a fenda Anatólia do Norte. Esse encontro forma uma placa menor, chamada e placa de Anatólia ou placa Turca. Foi ela que se moveu.
O vulcão volta para nos lembrar que tudo embaixo da gente é uma grande geleia fervente, que se movimenta. Da mesma forma que a água fervendo em uma panela faz força para que a tampa se mova, o calor do centro do mundo faz com que as placas tectônicas aqui em cima sejam capazes de se mover.
E aquela placa tectônica entre as fendas na Turquia se moveu agora em direção oeste, em alguns lugares por três metros de distância.
Como explicam
AliançA FM