A subvariante BA.2, da Ômicron, já é a cepa dominante no mundo e responsável pelos novos surtos na Europa e na Ásia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a BA.2, que tem sido chamada de Ômicron silenciosa, representa quase 86% dos casos sequenciados.
Embora a infecção por BA.2 possa ser detectada por meio de um teste rápido ou PCR, estes testes não são capazes de diferenciar entre a BA.2 a Delta. Os pesquisadores precisam fazer outros testes para terem certeza de qual se trata. É considerada silenciosa porque é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genético, que são usados para o rastreamento do vírus.
Apesar disso, os dados até o momento não apontam que as vacinas seriam menos eficazes contra doenças sintomáticas.
CIENTISTAS ALERTAM
No final de janeiro, a grande onda de Covid-19 causada pela variante ômicron começou a diminuir rapidamente, mas agora os casos estão aumentando novamente. Essa segunda onda está sendo causada por uma subvariante da ômicron de disseminação ainda mais rápida. Unindo isso ao fato de que alguns países estão abandonando medidas para conter o vírus, como o uso de máscaras, os pontos de pressão da pandemia começaram a mudar.
Após mais dois anos desde o início da pandemia de Covid-19, milhões de pessoas na China estão voltando ao isolamento social. Apesar de alguns países terem o sentimento de que a pandemia acabou, cientistas alertam que as coisas estão longe de termina.
Como essa onda se desenvolverá nessas nações dependerá de vários fatores, mas a situação nos lembra o que sabemos com certeza: que essa onda não será a última. Além disso, não podemos esperar para lidar com a pandemia em um canto do globo e não ver repercussões em outros lugares. Em última análise, a única maneira de evitar novas variantes é impedir a propagação do vírus.
AliançA FM