Diretor do Butantan disse à CPI da Covid que novas cepas tornarão necessária uma atualização dos imunizantes, com doses de reforço
O diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira (27), à CPI da Covid, entender que serão necessárias doses de reforço anuais na vacinação contra o novo coronavírus.
“Na minha percepção, como cientista, como médico, tudo indica que haverá necessidade de doses anuais, de reforço, como é a da vacina da gripe, dado que essa infecção tem a possibilidade de se tornar endêmica tudo indica que isso vai acontecer”, afirmou.
“Algumas companhias já estão trabalhando na possibilidade dessa terceira dose, inclusive o Butantan, que desenvolve estudos para ter o reforço vacinal pelo menos uma vez ao ano”, complementou.
Dimas Covas enfatizou que a estratégia será necessária para todas as vacinas “não só em relação à duração da imunidade, mas também em relação às variantes, que colocam dificuldade maior para as vacinas.”
“A própria Pfizer já está estudando uma dose de reforço. O Butantan já tem estudos previstos em andamento com a dose de reforço”, relatou.
A necessidade deverá se dar em razão da tendência de o vírus se tornar endêmico, ou seja, presente de forma permanente. Com as mutações que vão ocorrendo ao longo do tempo, seriam necessárias também atualizações da vacina por meio de uma dose de reforço.
Ele avaliou que não será necessária uma vacina inteiramente nova, o que facilita o trabalho dos laboratórios farmacêuticos.vvvv
Fonte: R7