Autismo: saiba como identificar as características

Autismo: saiba como identificar as características

Com certeza você já ouviu falar sobre autismo. Isso porque, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), hoje essa condição atinge 1 em cada 160 crianças no mundo e 2 milhões de pessoas só no Brasil.

Mesmo assim, o autismo ainda é visto pelas pessoas como um tabu. Além disso, as pessoas tendem a ter uma visão errada do que é esse transtorno e quais são as características de uma pessoa autista.

Nem todo mundo sabe, mas quando se fala em autismo, refere-se não a uma condição uniforme, isto é, que se apresenta de forma semelhante em todas as crianças com o quadro.

Por tal motivo, o autismo recebe o nome completo de transtorno do espectro do autismo (TEA).

Meninos são comumente mais afetados que as meninas, numa proporção de 4 meninos para cada 1 menina. O comprometimento cognitivo vai depender do espectro em que cada um se encontra, mas de uma forma geral, cerca de 50% dos pacientes têm deficiência intelectual e os outros têm uma capacidade cognitiva na média ou acima da média. Alguns podem apresentar um perfil cognitivo irregular, com alguns pontos fortes e outros fracos no teste cognitivo.

características:

  • Falas ou movimentos estereotipados ou repetitivos (agitar as mãos ou estalar os dedos repetidamente, repetir frases, alinhar brinquedos);
  • Necessidade muito grande de ter uma rotina rigidamente controlada, sendo que pequenas alterações causam muito sofrimento;
  • Fixação grande por determinado tema (p. ex., preocupação com aspiradores de pó, dinossauros, futebol – buscando de uma forma obsessiva conhecimento e sobre minúcias desses assuntos);
  • Reação extremada em relação a estímulos sensoriais (aversão ou apatia intensas por um determinado estímulo – cheiro, toque, som).

O diagnóstico de autismo deve ser realizado por profissionais devidamente treinados para tal, e de preferência que façam parte de equipes multidisciplinares. A avaliação é feita através de uma história do neurodesenvolvimento, uma entrevista padronizada e uma avaliação observacional. Observar a criança em contextos diferentes, como na escola, também pode ser muito útil.

Aliança FM

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