Alexandre de Moraes nega pedido de liberdade provisória de Anderson Torres

Torres chama a minuta do golpe de aberração e nega a omissão Na abertura dos trabalhos da CPI do 8/1, Anderson Torres, ex-ministro

Alexandre de Moraes nega pedido de liberdade provisória de Anderson Torres
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou mais um pedido de liberdade provisória do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres.

Na decisão, Moraes cita “fortes indícios” de que Torres teria participado da elaboração da “minuta golpista” encontrada em sua casa e da suposta operação da Polícia Rodoviária Federal (STF) para impedir que eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparecessem às urnas.

Ao justificar a presença requisitos para manter o ex-ministro na prisão, Moraes também apontou “sua conduta omissiva quanto à permanência do acampamento dos manifestantes no SMU (Setor Militar Urbano) e seu possível envolvimento na autorização para mais de cem ônibus dirigirem-se ao referido SMU e prepararem-se para a prática dos atos criminosos”.

A determinação de Moraes contraria a Procuradoria-Geral da República (PGR), que na última segunda-feira defendeu a revogação da prisão preventiva de Torres. A PGR entendeu que, considerando o estágio das investigações, poderiam ser aplicadas medidas diversas, como uso de tornozeleira eletrônica.

Mais cedo, Moraes determinou que a Polícia Federal (PF) colha novamente o depoimento de Torres. A oitiva foi marcada para a próxima segunda-feira, 24, às 14h, na sede da PF em Brasília.

Saiba quem é Anderson Torres, ex-ministro da Justiça preso pela Polícia Federal

Ex-secretário de Segurança Pública do DF, ele foi exonerado do cargo e teve prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, no domingo (8), após os atos antidemocráticos em Brasília. Ele foi acusado de omissão diante dos atos criminosos. Alexandre de Moraes nega  Alexandre de Moraes nega 

A Polícia Federal informou que, durante ação de busca e apreensão realizada na casa do ex-ministro, foi encontrada uma proposta de decreto par que Bolsonaro instaurasse estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para reverter o resultado da eleição presidencial, da qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso.

Em manifestação pelo Twitter após a divulgação do material, Torres disse que o material seria descartado e foi usado para “alimentar narrativas falaciosas” contra ele.

 

AliançA FM

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