Saúde: Brasil registrou média de 19,7 mil casos de dengue por dia entre 1º de janeiro e 8 de março
Desde o início do ano até esse sábado (8), o Brasil registrou 1.342.086 casos suspeitos de dengue, o que resulta numa média de 19,7 mil por dia. Nesse período, houve 363 mortes confirmadas e há outras 763 sob investigação, de acordo com dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde.
Minas Gerais lidera o número de casos suspeitos de dengue, com 464.223 registros. Confira o ranking:
• Minas Gerais: 464.223 casos suspeitos;
• São Paulo: 238.993 casos suspeitos;
• Paraná: 128.247 casos suspeitos;
• Distrito Federal: 122.348 casos suspeitos; e
• Rio de Janeiro: 103.351 casos suspeitos.
Os cinco estados com menor incidência de dengue, somando o total de casos, não alcançam a média diária de infecções desde o início do ano até 8 de março, que é de 19.736,55 casos. Isso porque Roraima registrou 266 casos; Alagoas, 1.141; Sergipe, 1.358; Tocantins, 2.024; e Piauí, 2.112.
A faixa etária mais afetada é entre 30 e 39 anos, seguida pelos grupos de 40 a 49 e 50 a 59 anos. Mulheres representam a maioria dos casos de dengue (55,5%). No mesmo período de 2023, o país havia registrado 381.819 casos, com uma média diária de quatro casos.
Na última terça-feira (5), São Paulo decretou situação de emergência devido à dengue, juntamente com o Distrito Federal e outros seis estados: Acre, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
De acordo com a última atualização do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, o coeficiente de incidência da doença é de 1327,5 casos para cada 100 mil habitantes na região Centro-Oeste, que lidera o ranking. Em seguida, estão as regiões Sudeste (1008,0) e Sul (619). As demais regiões apresentam coeficientes menores: Norte com 158,5 e Nordeste com 105,8.
No começo da semana, o Ministério da Saúde anunciou R$ 1,5 bilhão a estados e municípios para apoiar no combate à dengue. Um primeiro repasse de R$ 23,4 milhões foi autorizado nesta semana para locais que decretaram estado de emergência por dengue ou outra arbovirose.
O Ministério da Saúde reforça que o momento é de intensificar a prevenção, o cuidado e agir conjuntamente com governadores, prefeitos e toda sociedade para a eliminação dos focos do mosquito transmissor da dengue.
As ações coletivas e os cuidados individuais como a limpeza das vasilhas de água dos animais e vasos de plantas, para evitar acúmulo de água, o armazenamento de pneus e garrafas em locais cobertos e limpeza das caixas d’água são as melhores formas de prevenção. Cerca de 75% dos focos do mosquito estão dentro de casa.
Em caso de sintomas de dengue, como febre alta e dor de cabeça, atrás dos olhos e nas articulações, a recomendação é para que as pessoas procurem um serviço de saúde. Saúde: Brasil registrou
Uma pesquisa da Universidade Federal de Goiás traz um alerta às autoridades de saúde: foram encontrados ovos do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue e outras doenças, já infectados pelo zika e chikungunya. Saúde: Brasil registrou
A descoberta indica que não é preciso que o mosquito tenha contato com uma pessoa contaminada para se tornar transmissor das duas doenças. A pesquisa durou dois anos. Para chegar ao resultado, mais de 1,6 mil ovos do mosquito foram coletados em todas as regiões de Goiânia.
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AliançA FM