Rotavírus: como se prevenir da doença que está atingindo Belém

Rotavírus: como se prevenir da doença que está atingindo Belém. O Rotavírus (vírus RNA da família Reoviridae, do gênero Rotavírus)...

Rotavírus: como se prevenir da doença que está atingindo Belém

Rotavírus: como se prevenir da doença que está atingindo Belém

O Rotavírus (vírus RNA da família Reoviridae, do gênero Rotavírus) é um dos principais agentes virais causadores das doenças diarreicas agudas (DDA).

29/01/2024 – Publicado ás 16:08

 

O Rotavírus (vírus RNA da família Reoviridae, do gênero Rotavírus) é um dos principais agentes virais causadores das doenças diarreicas agudas (DDA) e uma das mais importantes causas de diarreia grave em crianças menores de cinco anos e está atingindo a população da Grande Belém.

Nas últimas semanas de janeiro, as salas de urgências e consultórios estão lotadas, principalmente de crianças com quadro de vômito e diarréia. Segundo especialistas, a capital paraense, Belém, registra um elevado número de casos de rotavírus. De acordo com informações, o quadro mais comum é febre, cólica intestinal, vômito e diarréia aguda.

TRANSMISSÃO

O Rotavírus (rotavirose) é transmitido pela via fecal-oral (contato pessoa a pessoa, ingestão de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados, e propagação aérea por aerossóis) e é encontrado em altas concentrações nas fezes de crianças infectadas. O período de incubação é de dois dias, em média. Quanto à transmissibilidade excreção viral máxima acontece nos 3º e 4º dias a partir dos primeiros sintomas. Apesar disso, é possível detectar rotavírus nas fezes de pacientes mesmo após a completa resolução da diarreia.

DIAGNÓSTICO

O desenvolvimento de imunoensaios, testes de látex e eletroforese tornaram o diagnóstico do Rotavírus (rotavirose) viável em todo o mundo, por serem rápidos, sensíveis, específicos, baratos e fáceis de executar em laboratórios mais simples. O rotavírus pode ser cultivado a partir de amostras de fezes e métodos de detecção molecular, os quais, apesar de não serem necessários para o diagnóstico de rotina, permitem a comparação dos rotavírus identificados com os utilizados na constituição das vacinas disponíveis.

O diagnóstico de rotavírus nos serviços públicos de saúde ocorre a partir da coleta da amostra de fezes frescas (in natura), em torno de 5 a 10 ml, sem conservantes. Posteriormente, a amostra deve ser armazenada em frasco/pote com tampa rosqueada devidamente identificado, e enviada ao laboratório da rede de saúde pública para análise. Diante da suspeita de rotavírus, deve ser realizado o diagnóstico diferencial considerando-se todos os microrganismos capazes de causar doenças diarreicas agudas. Recomenda-se, portanto, a coleta simultânea de amostras de fezes para análise viral, bacteriana e parasitológica. (Com informações Roma News)

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