A decisão vem de encontro com a aquisição adicional de 50 milhões de doses da vacina, acordo firmado entre Pfizer, BioNTech e o governo brasileiro. A compra complementa o contrato atual, elevando o número total de doses para 150 milhões.
“Ao longo de 2022, entregamos 81 milhões de doses ao Brasil, e as 69 milhões de doses remanescentes do acordo serão entregues até o segundo trimestre de 2023”, diz um trecho do comunicado oficial da Pfizer.
Como será aplicada a vacina anual contra a Covid?
A estimativa é iniciar a campanha em abril, como parte da estratégia dos 100 primeiros dias do novo governo.
Segundo Ethel Maciel, os grupos prioritários receberão o imunizante como dose de reforço. Embora não tenha deixado explícito, a estratégia da vacinação conjunta pode ser uma maneira de aumentar a aderência entre a população. Afinal, as pessoas não precisarão ir novamente ao posto de saúde para tomar vacinas diferentes.
Outro ponto comentado pela secretária da Saúde é ampliar a cobertura de todas as imunizações. Além disso, o governo apostará na comunicação para conscientizar as pessoas que ainda resistem à vacinação.
Por que a vacina é importante?
A pandemia parece estar próxima do fim. Pelo menos, é o que sugere Thedros Adhanom, diretor-geral da OMS. Durante coletiva de imprensa no início de dezembro de 2022, Adhanom alegou que o fim da pandemia está muito perto de se tornar realidade. Portanto, a fase de emergência pode estar chegando à reta final.
Mas isso não significa que o Covid-19 será extinto. Tudo indica que o vírus veio para ficar e o mundo terá que conviver com a sua presença. Por isso que a vacina contra o Covid será essencial para minimizar a disseminação do vírus entre toda a população. Não apenas os grupos de risco, mas todos os indivíduos, bem como crianças.
Inclusive, o Ministério da Saúde recomenda a vacina contra a Covid-19 para todos os pequenos de 6 meses a menores de 5 anos com o imunizante Pfizer-BioNTech.
De acordo com a Nota Técnica publicada pela Pasta, a ampliação da vacinação para as crianças será escalonada e conforme a disponibilidade das doses.
O Ministério da Saúde já distribuiu cerca de um milhão de doses para essa faixa etária, e crianças com comorbidades terão prioridade, como já estava ocorrendo desde outubro do ano passado. Para crianças sem comorbidades, a imunização será por por faixa etária:
- 6 meses a menores de 1 ano.
- 1 ano a 2 anos de idade.
- 3 anos.
- 4 anos.
Além disso, o documento aponta que o esquema de vacinação primário deve possuir três doses. As duas doses iniciais devem ser aplicadas com quatro semanas de intervalo. Por sua vez, a terceira dose precisa de pelo menos oito semanas após a segunda dose para esta faixa etária.