Na terça-feira (13), Voltaire Porto, de 47 anos e ex-apresentador do Cidade Alerta foi encontrado morto em casa, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As informações foram divulgadas pela Rádio Guaíba, veículo em que o jornalista trabalhava. A hipótese investigada pela polícia é de suicídio.
“A Rádio Guaíba lamenta profundamente a morte do jornalista e apresentador Voltaire Porto, ocorrida nesta terça-feira. Profissional versátil, dono de uma espontaneidade ímpar e detentor do dom da comunicação, o jornalista tinha uma audiência cativa. Os amigos e colegas se solidarizam com a família neste momento de profunda dor”
Diz a nota divulgada pela rádio.
O SBT do Rio Grande do Sul também lamentou a morte de Voltaire o ex-apresentador. O jornalista era popular no estado sulista e tinha mais de 20 anos de carreira entre rádio e TV. Ele comandou o Cidade Alerta do RS, saindo da apresentação em abril de 2022. O apresentador deixa a mulher, Kamila Machado, e três filhos.
Às 22h20, enquanto apresentava o programa Contraponto, o radialista Fabiano Brasil interrompeu a programação para anunciar a morte de Porto.
Em nota, a emissora de rádio confirmou a morte de Porto o ex-apresentador. A Polícia Civil do Estado investiga a possibilidade de o jornalista ter cometido suicídio.
Ao ler a nota, Brasil ressaltou que “é uma noite triste para a gente aqui na Rádio Guaíba”. “Uma dor terrível aqui na nossa redação”, salientou o jornalista.
Segundo boletim de ocorrência, Porto foi encontrado morto pelo sogro, que informou que o jornalista já havia tentado tirar a própria vida anteriormente.
Jornalista que revelou escutas é encontrado morto
O jornalista Sean Hoare, primeiro a denunciar as escutas telefônicas ilegais do jornal News of the World, foi encontrado morto nesta segunda-feira (18/7) em sua casa, em Watford, Inglaterra. Ele foi demitido da publicação britânica por supostos problemas com drogas e álcool. As informações são do The Guardian.
Segundo a Polícia local, o jornalista foi encontrado às 10h40 da manhã, horário local (14h40, no horário de Brasília). “Por enquanto, a morte está sendo tratada como inexplicada, mas sem qualquer suspeita”, disseram os investigadores.
Hoare foi o primeiro a falar publicamente sobre os grampos telefônicos feitos pelo NoftW para conseguir informações exclusivas. Em entrevista ao jornal New York Times, o jornalista afirmou que o editor-chefe do jornal, Andy Coulson, além de saber das escutas, encorajava a equipe a fazê-las.
Em outra entrevista, dessa vez a BBC, Hoare contou que Coulson pediu que telefones de celebridades e políticos fossem grampeados. O editor já havia dito publicamente que não sabia das escutas e “nem lembrava de nenhuma situação em que os grampos aconteceram”. Hoare disse que as declarações eram “simplesmente mentira”.
Sean Hoare e Andy Coulson se conheceram quando trabalharam no Sun, outro tabloide inglês. Lá, contou Hoare ao NY Times, foi que a prática das escutas telefônicas começou. Quando foi contratado pelo News of the World, e levou Hoare, Coulson também importou a prática das escutas e “ativamente encorajou” o colega a fazê-las.
Hoare voltou a virar manchete na semana passada quando, em nova entrevista ao New York Times, disse que os repórteres do NoftW tinha autorização para usar tecnologia policial para espionar os celulares de suas fontes. Coulson, por outro lado, em setembro, foi interrogado pela Polícia britânica para esclarecer acusações de que foi procurado pelo Tory (partido conservador inglês) para grampear telefones particulares.
AliançA FM