No Arquipélago do Marajó, no mês de fevereiro, dez piscicultores de Gurupá, receberam de R$ 30 mil a R$ 110 de crédito rural, da linha Custeio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), pela atuação conjunta da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater). O dinheiro já está sendo aplicado em diretrizes de despesas nas propriedades, a exemplo da compra de ração.
A criação de peixe é uma das pontas de uma cadeia produtiva substantiva, de pesca artesanal e aquicultura, com milhares de famílias em todos os 144 municípios do Pará, ajudando a alimentar milhões de pessoas aqui e além, pela cercania do Pará e na exportação brasileira.
Crédito Rural
Desde 2014, o acesso a recursos do Pronaf para piscicultores de Gurupá é uma realidade:
“Todo ano recebemos verba para custear a produção: é uma atividade que nos demanda em torno de R$ 10 mil a R$ 12 mil a cada mil alevinos. O desafio agora é retomar as linhas de investimento”, explica o produtor Hélio Correa.
O técnico em agropecuária da Emater, Elinaldo Silva, que e o responsável pela elaboração dos projetos, diz que o objetivo mesmo é associar e sequenciar fontes tanto para custeio, quanto para investimento:
“São recursos para ampliar a atividade, colocar mais tanques, alevinos, maquinário e amparar outros gastos de curto, médio e longo prazos. Fazemos um planejamento para que o piscicultor tenha um tempo maior para pagar o financiamento, com carência”, reporta o especialista.
A partir deste ano, a inédita linha Pronaf Pescador, legislada em 2021, revoluciona o atendimento, com a parceria da Caixa Econômica Federal (CEF). O crédito por pescador e piscicultor deve ultrapassar os R$ 200 mil.
Em fase atual de alinhamento, a Emater já vislumbra uma demanda imediata de pelo menos 300 famílias de vilas e colônias do Distrito de Mosqueiro, em Belém, e de Almeirim, no Baixo Amazonas, para os próximos meses.
AliançA FM