Manifestantes foram às ruas em várias cidades do país para protestar contra o governo de Jair Bolsonaro neste sábado (2). Há manifestações em capitais como Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Fortaleza, Goiânia, Teresina e São Luís.
Rio de Janeiro
Manifestantes fazem um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, na manhã deste sábado (2), na Candelária, no Centro do Rio. Além de pedir o impeachment do presidente, o ato também é contra privatizações e a política econômica do governo.
O ato foi organizado por centrais sindicais, uniões estudantis, sindicatos e partidos de esquerda. As ruas do entorno estão com policiamento reforçado. Por volta das 10h30, a pista central da Avenida Presidente Vargas estava interditada ao trânsito.
Bahia
Em Salvador, um grupo de pessoas caminhava pelo centro para protestar contra o governo de Bolsonaro. Com cartazes, os manifestantes também protestam em defesa dos empregos, da saúde pública, da educação, pedem melhorias no serviço público e mais vacinas. Eles também reivindicam o aumento do valor do auxílio emergencial. Há ainda protestos contra a reforma na administração pública.
Centrais sindicais, entidades estudantis, movimentos sociais e representantes de partidos políticos participam do ato.
Pernambuco
No Recife, os manifestantes se reuniram no centro da cidade com faixas e cartazes pedindo o impeachment do presidente. Eles também cobraram mais empregos e vacinas contra a Covid-19.
A manifestação também é contra proposta de reforma administrativa do setor público.
Minas Gerais
Em Montes Claros, o protesto começou por volta das 9h. O ato foi organizado por movimentos sociais e partidos de esquerda. Os manifestantes usaram bateria e carro de som para pedir o impeachment do presidente. Eles também defenderam a vacinação, geração de empregos e investimento na educação.
Ceará
Os manifestantes foram ao centro da capital do Ceará. Com faixas e bandeiras, eles começaram uma caminhada pelas ruas. Os participantes usaram máscara, em prevenção ao coronavírus.
Eles protestavam contra as condições que fizeram que que a fome aumentasse e pediram a geração de empregos e políticas de moradia. Eles também protestaram contra a reforma administrativa, em tramitação no Câmara dos Deputados, e contra as privatizações promovidas pela gestão atual.
Rio Grande do Sul
Algumas cidades do Rio Grande do Sul realizaram protestos com o presidente Jair Bolsonaro.
Em Cruz Alta, os manifestantes reclamam da inflação, do desemprego e afirmam que houve irresponsabilidade com a saúde por parte do governo.
Em Pelotas, a manifestação se concentro no centro histórico.
Maranhão
Em São Luís, os manifestantes se reuniram no centro da cidade. Além do impeachment de Bolsonaro, eles pedem mais vacinas contra a Covid-19. Houve discursos de uma frente evangélica contra o presidente.
Também há manifestações de apoio à candidatura do ex-presidente Lula.
Paraíba
Há protestos na capital da Paraíba, João Pessoa, e também nas cidades de Campina Grande (no agreste do estado), Patos e Cajazeiras (as duas últimas no sertão).
Em João Pessoa, dois grupos partiram de origens diferentes para chegar a um ponto final, o Ponto de Cem Réis.
Nos cartazes há reclamações a respeito dos aumentos dos preços de combustíveis, produtos alimentícios e gás de cozinha.
Protestantes homenagearam, ainda, as vítimas da Covid-19 e pediram o impeachment do presidente.
Piauí
Em Teresina, outra capital onde a manifestação ocorre pela manhã, as pessoas também reclamaram do desemprego e do aumento da fome.
O ato político aconteceu no centro da cidade.
Movimentos sociais e estudantis, representantes sindicais e partidos políticos organizaram o evento na cidade do Piauí.
Goiás
O ato em Goiânia começou na Praça do Trabalhador, na área central da cidade. Os grupos presentes foram convocados por partidos políticos, movimentos sociais e sindicatos.
O movimento pede o impeachment do presidente, mais vacinas contra a Covid-19 e atuação do governo federal para frear a inflação no país. Movimentos culturais também se apresentam durante a manifestação.
Tocantins
Em Palmas, o ato é organizado por movimentos sociais e tem como pedidos a saída do presidente Bolsonaro, vacina contra Covid disponível para todos e a volta do auxílio emergencial de R$ 600. Eles também são contra a concessão do Parque Estadual do Jalapão para a iniciativa privada.
Com informações do site g1