Vôlei masculino garante vaga olímpica e técnico pede demissão

Vôlei masculino garante vaga olímpica e técnico pede demissão A decisão foi tomada lentamente. Renan Dal Zotto percebeu a necessidade

Vôlei masculino garante vaga olímpica e técnico pede demissão A decisão foi tomada lentamente. Renan Dal Zotto percebeu a necessidade

Vôlei masculino garante vaga olímpica e técnico pede demissão

A decisão foi tomada lentamente. Renan Dal Zotto percebeu a necessidade de interromper nas últimas semanas. A pandemia de COVID-19 o obrigou a permanecer internado por 36 dias em 2021. Respiração acelerada, palpitação e dormência nos braços Ainda está sujeita a cirurgias nos joelhos. Annalisa Blando preferiu sair de cena, independentemente do resultado final do Pré-Olímpico, ao conversar com a mulher. Disse adeus à seleção apesar da vaga para Paris.

Em 2017, Renan assumiu a liderança do vôlei masculino. Acumulou experiências positivas e negativas no campo. No entanto, havia pressão sobre a temporada. Foi pressionado para o Pré-Olímpico após perder o Sul-Americano para a Argentina. O início infeliz só aumentou a incerteza, incluindo a torcida.

– Hoje é uma decisão familiar, médica, preciso cuidar da minha saúde física e mental. Estou há mais de 50 anos no vôlei. Aqui é um afastamento do comando da seleção brasileira. Não quer dizer que estarei fora do vôlei. O vôlei é minha vida, me deu tudo de tempo. Meu desejo de viver, minha felicidade, a energia que tenho. Não posso nesse momento deixar o vôlei me tirar o que ele mais me deu. Vou dar um tempo e vou retornar com certeza, em outras funções, clubes. Estarei sempre à disposição do vôlei. Foi uma decisão bem pensada, familiar. Não foi fácil dividir as coisas – disse o ex-técnico da seleção.

Renan afirma que se retira da seleção com orgulho. O Brasil terá tranquilidade para se preparar ao garantir a vaga olímpica antecipada para os Jogos de Paris.

– Missão cumprida, porque era a principal competição de 2023. Eu gostaria que todo mundo entendesse o que é o processo. O esporte é assim. A gente precisa botar os jovens para jogar. Esse é o processo. O que acontece? Eu assumi em 2017, um desafio enorme, no lugar do Bernardo, seleção olímpica. O Bernardo é meu irmão de coração. Temos uma amizade. Sou padrinho de casamento dele, e ele do meu. Foi um desafio muito grande.

Renan lembrou dos seis anos em que liderou a equipe ao deixar a seleção. No início, ganhou a Copa dos Campeões em 2017 e 2019. Depois disso, o treinador não estava no banco para a Liga das Nações de 2021. À época, ele ainda estava se recuperando de uma infecção por COVID-19, o que o obrigou a permanecer internado por 36 dias em um hospital no Rio de Janeiro. O treinador da campanha foi Carlos Schwanke. Após perder para a Argentina na semifinal dos Jogos de Tóquio, terminou em quarto lugar.

– A primeira oportunidade aconteceu o que aconteceu em Tóquio, ficamos em quarto lugar. E, diga-se de passagem, em nível internacional, com todos os problemas que tivemos, não é demérito. Tenho orgulho de ter estado lá e disputado uma semifinal Olímpica. Hoje eu sinto que essa demissão, consegui executar com êxito, colocando o Brasil nas Olimpíadas quase um ano antes, podendo trabalhar com calma, com bom planejamento. Estarei sempre por perto, de uma forma ou outra, CBV querendo ou não. Voleibol faz parte da minha vida.

Renan enfatizou a decisão de não informar os jogadores sobre sua saída antes da partida final contra a Itália. Não queria distrair a equipe antes de ganhar a vaga olímpica.

– Não falei para jogadores e comissão porque não queria que nada interferisse na cabeça deles. O grupo está fechado, um dando apoio ao outro. Não sabia o que poderia influenciar. A gente só queria jogar vôlei. Foi o que fizemos durante a competição e, principalmente, hoje. Focado na bola, na missão de buscar o título do Pré-Olímpico e a vaga para Paris 2024.

AliançA FM

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