Em 2020, quando os casos de Covid-19 estavam em disparada, a Justiça Eleitoral adiou de outubro para novembro as eleições municipais. À época, o TSE estabeleceu o Plano de Segurança Sanitária.
A pouco menos de cinco meses do primeiro turno da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não definiu o protocolo contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, na votação de outubro. Será a segunda eleição desde o início da pandemia – a primeira para Presidência da República, governos estaduais, assembleias e Congresso Nacional.
A Corte ainda não definiu, por exemplo, se serão exigidos comprovação de vacinação, uso de máscaras nas zonas eleitorais e distanciamento entre os eleitores.
Ao todo, são cerca de 95 mil locais de votação em todo o país, com 400 mil seções eleitorais. O TSE confirmou ao Metrópoles que as regras ainda estão sendo discutidas, mas não adiantou nenhum ponto ou detalhou como o assunto tem sido tratado.
“Essas questões ainda não foram definidas pela Corte Eleitoral e serão amplamente divulgadas quando houver alguma decisão”, resumiu o tribunal, em nota.
As eleições gerais no Brasil em 2022 estão agendadas para os dias 2 de outubro (primeiro turno) e 30 de outubro (segundo turno, onde for necessário).
Entre as regras, estavam o uso obrigatório de máscara e a disponibilização de álcool em gel nas seções. Além disso, era recomendado que o eleitor levasse a própria caneta para assinar o caderno de votação. E orientou os eleitores a manterem distanciamento mínimo de um metro dos demais e dos mesários.
AliançA FM