Suspeitos de terem estuprado e jogado menina indígena em pedreira têm prisões preventivas decretadas

Os cinco suspeitos confessos de terem estuprado coletivamente e jogado uma garota indígena da etnia Guarani Kaiowá de 11 anos em uma pedreira tiveram prisões preventivas decretadas nesta quarta-feira (11). O crime aconteceu na madrugada do dia 9 de agosto, próximo a aldeia Bororó, em Dourados (MS). A menina morreu.

A prisão preventiva foi deferida pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Dourados, Eguiliell Ricardo da Silva, no final da tarde desta quarta-feira (11).

Os dois homens foram encaminhados para a penitenciária estadual de Dourados. Os três adolescentes, de 13, 14 e 16 anos, foram apreendidos e levados para a Unidade Educação de Internação (Unei), também na cidade ao sul do estado.

De acordo com o delegado Erasmo Cubas, responsável pelas investigações, todos os cinco envolvidos deverão responder por estupro de vulnerável e homicídio qualificado. O tio da vítima deve também deve responder por feminicídio, segundo o delegado.

O caso

Polícia diz que tio participou de estupro de menina encontrada morta em pedreira

De acordo com as informações da polícia com base nos depoimentos dos suspeitos confessos, três adolescentes e um adulto tinham planejado abusar da garota.

No plano do crime, a polícia descobriu que dois adolescentes foram responsáveis por embriagar a garota e arrastá-la até o penhasco, local onde aconteceu o estupro.

Os jovens levaram a garota até a pedreira, onde outro adolescente e adulto estavam. Lá, obrigaram a vítima a ingerir bebida alcóolica e, segundo disseram à polícia, teriam iniciado o abuso sexual coletivo.

Enquanto os quatro autores abusavam da criança, a polícia disse que o tio da vítima teria chegado ao local e violentado a sobrinha.

Os suspeitos confessos disseram à polícia que a menina gritava por socorro e chegou a desmaiar. Ao recobrar a consciência, os autores contaram que a menina voltou a gritar, momento que decidiram jogar a garota do penhasco, detalha o depoimento dos homens à polícia.

Fonte: G1

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