Serial killer de Maceió tirava fotos em cemitérios onde vítimas foram enterradas

Serial killer de Maceió tirava fotos em cemitérios onde vítimas foram enterradas

O assassino em série Albino Santos de Lima, que matou pelo menos 10 pessoas em Maceió, costumava fazer fotos nos túmulos de suas vítimas, enterradas em cemitérios públicos de Maceió. Dos dez assassinatos, ele confessou 8. A Polícia Civil acredita que o número de mortos possa ser ainda maior.

As investigações descobriram que a arma apreendida foi a mesma usada nos outros crimes. Além de cometer os assassinatos perto de sua residência, a polícia apontou outros traços do modus operandi de Lima, como agir à noite e usar roupas pretas e boné para esconder o rosto.

Além disso, conforme a delegada Tacyane Ribeiro, em nota divulgada pela polícia, o criminoso teria alguma obsessão por jovens com características físicas semelhantes, e teria pesquisado as vítimas na internet.

Pela data das fotos, a Polícia Civil acredita que os túmulos sejam do casal Debora Vitoria Silva Dos Santos, 21 anos e John Lenno Santos Ferreira, 20 anos. Eles foram mortos a tiros em dezembro de 2023. A polícia não sabe o motivo de Albino Santos de Lima tirar fotos dos túmulos.

Apesar do celular ter sido formatado, os peritos conseguiram recuperar credenciais de contas dele. Com essas credenciais foram recuperados arquivos de mídia. Entre eles, havia dois diretórios específicos: um chamado ‘odiada Instagram’ e outro, ‘morte especiais’.

A polícia entende que o suspeito pretendia fazer novas vítimas. Segundo o chefe do Instituto de Criminalística de Maceió, Charles Mariano, a perícia no celular identificou também pastas com imagens de sobreviventes e de possíveis futuras vítimas de Albino Lima.


Veja também: PF coloca Bolsonaro como articulador do golpe

A situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sem sombra de dúvida, piora sensivelmente e se torna mais difícil com o indiciamento pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (21). Ele vai responder por tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa. Esse é o inquérito mais problemático para ele pois, pela primeira vez, a PF o coloca na participação de uma articulação de uma tentativa de golpe.

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