Desde a mais remota antiguidade embora a vida humana tenha se transformado tanto, a imagem do idoso na sociedade, pouco mudou, esse foi o destaque da médica geriatra Carla Jacomin em uma palestra sobre Harmonia entre diferentes gerações, na ciência a mesa faz parte da décima edição do fórum Internacional da longevidade que aconteceu no mês de novembro na Zona Portuária do Rio de Janeiro. O evento foi patrocinado pelo grupo Bradesco Seguros pela Bradesco saúde e pela Bradesco vida e Previdência.
“Primeira imagem que tem de um idoso, ela aparece no hieróglifo egípcio de 1380a.a.c, e era a imagem dentro de um poema e nesse poema aparecia o idoso com a bengala encurvado e falando envelhecer é o que de mais terrível, pode acontecer a um homem”.
Que afinal como desmontar estereótipos para respeitar a pessoa idosa. Para a pesquisadora Inês Ryoto que estuda alternativas de moradia para os mais velhos e que participou dessa mesma do fórum um caminho Fundamental é a troca de conhecimentos e experiências dentro da sala de aula.
“Estatuto do Idoso artigo 22, fala que em todos os níveis de escolaridade você tem que falar sobre envelhecimento no momento que eu levo a idosa para lá e faço uma oficina por exemplo de culinária. Você tá fazendo essa intergeracionalidade, você tá cumprindo aquilo que tá lá no estatuto só na escola, eu acho que quando você tem a convivência é que você começa a respeitar, você não respeita aquele que você não conhece e não convive com ele”
Inês dividiu essa mesa do fórum com a também pesquisadora Marina Fagundes, que faz doutorado em saúde pública sobre longevidade para Marina repensar uma velhice mais ativa, saudável e integrada a sociedade, passa por um processo de Educação de cada um de nós.
“Quem foi que ensinou sobre envelhecimento pra gente, quem é que fala como é que como é que a gente envelhece, como é que a gente quando criança pensava sobre a velhice? porque quando a gente é criança perguntam o que você quer ser quando crescer, ninguém responde quero ser velho”
Na visão de Marina é preciso criar disciplinas sobre a velhice não só nas áreas da Saúde mas nas diversas outras áreas do conhecimento. (Com informações Agência Radioweb) produção e reportagem Breno Zonta.
A importância da educação sobre o Envelhecimento
As primeiras pesquisas gerontológicas surgiram em campos disciplinares ancorados pela biologia, pelas ciências sociais e pela psicologia, que colocaram sob relevo questões relativas à saúde, à participação social e ao desenvolvimento intelectual.
Durante muito tempo, os campos da gerontologia e da educação tiveram pouca conexão. Enquanto a educação, tanto na prática, quanto nas reflexões teóricas, concentrava seus esforços à fase inicial da vida, infância e juventude, a gerontologia focou principalmente na fase final da vida. Porém, durante o século XX, as duas áreas se aproximaram (Doll, 2014).
Essa aproximação ocorreu primeiro por meio de discussões educacionais globais promovidas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura | UNESCO.
AliançA FM