Saúde: Anvisa aprova medicamento injetável contra o HIV

Saúde: Anvisa aprova medicamento injetável contra o HIV Está aprovado, para uso no Brasil, o primeiro medicamento injetável contra o HIV

Saúde: Anvisa aprova medicamento injetável contra o HIV
Está aprovado, para uso no Brasil, o primeiro medicamento injetável contra o HIV, vírus causador da Aids. A medida foi anunciada pela a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O medicamento é o Cabotegravir, e se trata de um tratamento preventivo contra a Aids, ou seja, usado para evitar eventuais infecções pelo vírus HIV. Saúde: Anvisa aprova  Saúde: Anvisa aprova  Saúde: Anvisa aprova 

O Cabotegravir é um tipo de terapia conhecida como Prep, ou profilaxia pré-exposição, e é mais prático e eficaz do que os remédios orais, disponíveis atualmente para prevenção de infecções pelo vírus causador da Aids. Lembrando que ainda não há uma vacina disponível contra o vírus.

Qual a diferença para os remédios atuais?

As diferenças entre o cabotegravir e os medicamentos existentes hoje são, basicamente, duas: o novo remédio é injetável e de ação prolongada. A principal vantagemdisso é uma melhor adesão ao tratamento e à comodidade de tomar um remédio que faça efeito a médio e longo prazo.

  • As duas primeiras doses são aplicadas com quatro semanas de intervalo, seguidas de uma injeção a cada oito semanas. As aplicações são intramusculares na região dos glúteos. Saúde: Anvisa aprova  Saúde: Anvisa aprova  Saúde: Anvisa aprova  Saúde: Anvisa aprova 
  • Os medicamentos usados hoje para prevenir o HIV, em terapias conhecidas como profilaxia de pré-exposição (PrEP), são de uso oral e precisam ser tomados todos os dias para ter efeito. Saúde: Anvisa aprova  Saúde: Anvisa aprova  Saúde: Anvisa aprova 
  • O cabotegravir mostrou-se “seguro e altamente eficaz” em dois testes clínicos com mulheres, homens que fazem sexo com homens (HSH) e mulheres trans que fazem sexo com homens. Os estudos foram feitos, inclusive, no Brasil – em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

    Após os ensaios, os pesquisadores concluiram que a eficácia do cabotegravir é 69% maior em comparação com os comprimidos orais diários.

AliançA FM

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