Satélites detectaram aumento de ação ilegal de garimpeiros

Satélites detectaram aumento de ação ilegal de garimpeiros;Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o (INPE) tem sido usados

 

Satélites detectaram aumento de ação ilegal de garimpeiros;
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o (INPE) tem sido usados na elaboração de estratégias de combate ao garimpo ilegal e na preparação de ações humanitárias na terra indígena Yanomami no estado de Roraima.

São imagens de satélites do projeto DETER um levantamento rápido de alertas de alteração da floresta amazônica, que aponta focos de desmatamento e degradação causados pela exploração ilegal de madeira, garimpo, geração de pasto ou queimadas. Mapeamento é realizado pelo satélites CBERS – 4, CBERS – 4a e amazônia 1 e é atualizado diariamente.

As imagens são avaliadas por técnicos do (INPE) que classificam cada tipo de degradação e onde está ocorrendo, se é terra indígena, unidade de conservação ou área de proteção ambiental.

De acordo com o (INPE), no último ano, 674 pontos de garimpo foram identificados em toda a amazônia, em funcionamento desde 2004 o deter foi desenvolvido para dar suporte. Fiscalização e controle realizados por órgãos como Ibama, ICM bio e a Polícia federal. Para conferir os dados atualizados do desse site, http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/ Reportagem Mariana leite.

Um pouco mais sobre o garimpo nas terras yanomami em 2019

Em alguns territórios, balsas reviram o leito dos rios em busca de metais preciosos. Em outros, além das balsas, há frentes de garimpo com escala quase industrial, onde retroescavadeiras e dragas cavam crateras na mata. É o caso de boa parte dos garimpos da região do Tapajós, no Pará, onde imagens de satélite mostram grandes “cicatrizes” abertas na floresta. .

Além da derrubada de árvores, a atividade provoca assoreamento de rios, desvia cursos fluviais e cria lagos artificiais que servem como criatórios de mosquitos. Não por acaso, a malária é comum em zonas de garimpo na Amazônia.

Em algumas áreas reviradas pelas máquinas, os danos são permanentes, sem possibilidade de regeneração completa.

Outro problema é a poluição com mercúrio, usado por garimpeiros para facilitar a aglutinação de grãos de ouro. Quando despejado nos rios, o mercúrio contamina peixes e quem se alimenta deles, alojando-se em toda a cadeia alimentar.

A intoxicação pela substância pode provocar danos neurológicos e malformação em bebês. Em 2016, um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Socioambiental (ISA) revelou que, em algumas aldeias yanomami, o índice de pessoas contaminadas por mercúrio chega a 92%.

O garimpo também é associado ao aumento de conflitos, de prostituição e de doenças nas áreas indígenas onde se instala.

Em maio de 2019, o líder yanomami Davi Kopenawa afirmou em uma conferência sobre mudanças climáticas na Universidade Harvard (EUA) que Bolsonaro quer “que os garimpeiros continuem até estragar nossos rios”.

“Queria que o governo tomasse as providências para a retirada dos invasores do garimpo da terra demarcada e homologada”, afirmou.

 

 

 

AliançA FM

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