Saiba quem é o “maior destruidor da floresta amazônica” preso pela PF;
O empresário Bruno Heller é o principal alvo da Operação Retomada, deflagrada pela Polícia Federal. Ele foi preso em flagrante na manhã desta quinta-feira (3/8), com ouro bruto e uma arma ilegal. Os investigadores encontraram o homem, que é considerado o maior destruidor da floresta amazônica, na região de Novo Progresso (PA). Foi enviado para o sistema prisional de Itaituba (PA), onde ficará à disposição da Justiça. As investigações descobriram que ele destruiu o que equivale a quatro Ilhas de Fernando de Noronha (PE).
- PARA SABER DAS NOSSAS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO CLIQUE NO ÍCONE ABAIXO PARA ENTRAR NO NOSSO GRUPO DO WHATSAPP.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, o criminoso comandava um plano de invasão e desmatamento de terras da União para criação de gado na Floresta Amazônica. Além da prisão, três mandados de busca e apreensão da Justiça Federal foram cumpridos nos municípios de Novo Progresso (PA) e Sinop (MT).
As investigações começaram após a PF ter identificado o desmatamento de cerca de 6 mil hectares na região do município de Novo Progresso (PA).
O inquérito policial, o empresário liderou o grupo criminoso que fraudou o Cadastro Ambiental Rural de áreas próximas de sua propriedade em nome de terceiros, principalmente de parentes. Em seguida, limpariam essas áreas para que pudessem ser usadas para criação de gado. As pessoas realmente responsáveis pela exploração das atividades estariam protegidas de processos administrativos ou criminais contra os participantes sem bens. Saiba quem é
Até agora, a PF descobriu que Heller e sua família haviam adquirido mais de 21 mil hectares de terras da União. Além disso, mais de 6.500 hectares de floresta foram desmatados. Os danos ambientais são agravados pela ocupação de terras indígenas e unidades de conservação próximas.
O Ibama já aplicou onze autuações e seis embargos contra Bruno Heller por infrações. Além disso, perícias da PF mostram que suas ações causaram danos ambientais na Terra Indígena Baú.
Além de emitir mandatos, a Justiça ordenou o bloqueio de R$ 116 milhões, o valor mínimo estimado dos recursos florestais extraídos e recuperados da área atingida, bem como o sequestro de veículos, 16 fazendas e imóveis, bem como a indisponibilidade de 10 mil gado.