Saiba mais sobre o caso da mulher morta e enterrada no quintal de casa;
A Polícia Civil de Barretos (SP) buscou Nilza Costa Pingoud, de 62 anos, em sua casa no bairro Los Angeles na tarde de terça-feira (1). Após uma semana de residir no local, ela não foi vista pelos vizinhos.
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Um policial estranhou a terra remexida no quintal quando entrou no edifício. O corpo da mulher estava enterrado em uma cova quando ele se aproximou.
Após ser identificado pela polícia usando imagens de câmeras de segurança na residência, Leonardo Silva, de 18 anos, foi preso temporariamente na noite de quarta-feira (2).
Ele foi detido em Frutal (MG) na manhã de quinta-feira (3). Ele ainda nega a acusação de matar a mulher.
1 – Qual é o nome da vítima?
A vítima, de 62 anos, é Nilza Maria Aparecida Costa Pingoud. Ela vivia sozinha em uma casa na Rua L6, no bairro Los Angeles, em Barretos, e estava viúva há quatro anos.
2 – Como a polícia descobriu o caso?
Na tarde de terça-feira, 1o, vizinhos da vítima, uma mulher de 55 anos e o filho dela, se dirigiram à polícia para registrar o desaparecimento de Nilza. Ela não havia sido vista por pelo menos sete dias, segundo as testemunhas.
Ele acompanhou a mulher e o filho dela até a casa da vítima, pois um investigador da Central de Polícia Judiciária (CPJ) estava na delegacia no momento da comunicação.
3 – Como a vítima foi encontrada?
O boletim de ocorrência diz que a vizinha de Nilza tinha a chave do imóvel e o abriu na presença do policial.
De acordo com o boletim de ocorrência, o investigador observou a terra do jardim no quintal da casa sendo remexida e encontrou o corpo de Nilza enterrado.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e os membros da CPJ visitaram o local para obter informações e iniciar a investigação.
4 – Quem assassinou Nilza?
Os policiais encontraram Leonardo Silva, de 18 anos, dois dias depois de encontrar o corpo de Nilza. As imagens capturadas pelas câmeras de segurança na residência da vítima permitiram a identificação dele.
Na quarta-feira (2), Silvo foi preso por um breve período de tempo. Na quinta-feira (3), ele foi encontrado em um posto de gasolina em Frutal (MG). Ele não demonstrou remorso ou arrependimento quando confessou aos policiais que matou Nilza.
5 – Como o crime ocorreu?
O delegado do caso, Rafael Farias Domingo, disse que Silva se mudara da cidade depois de um desentendimento entre eles.
No dia 22 de julho, ele visitou a residência da vítima em Barretos. Na madrugada do dia 24 de julho, Silva pulou o muro da casa e ficou escondido em um quarto abaixo. Ao amanhecer, ele a surpreendeu no quarto e a matou sufocando-a com um fio.
O suspeito permaneceu na casa por alguns dias antes de enterrar o corpo no quintal.
6 – Ninguém observou nada?
Nos últimos dias, nenhum dos vizinhos de Nilza ouviu barulho estranho vindo de dentro da casa. Uma mulher que mora ao lado afirmou que ela a viu pela última vez na semana passada. Saiba mais sobre
O sábado (29), dois outros homens, que são vizinhos de Nilza, relataram ter visto um rapaz branco, magro e alto em frente à casa dela.
As testemunhas disseram à polícia que não tinham nenhuma desconfiança.
7 – Vítima e assassino eram amigos?
Sim. A polícia descobriu que Silva e Nilza se conheciam desde pequeno. O assassino, que continuou se apresentando como travesti, teria sido recebido pela vítima.
Por alguns meses, o rapaz viveu nos fundos da casa de Nilza.
8 – O que levou ao crime?
Em seu depoimento, Silva afirmou que o crime era uma vingança porque havia deixado seu emprego anterior para trabalhar como serviços domésticos na casa de Nilza, segundo Domingo. Saiba mais sobre
A vítima disse que não tinha compromisso e deixou o combinado. Ele afirmou que havia perdido seu emprego anterior, não tinha onde morar e estava “muito raiva” e passou a planejar a morte de Nilza.
9 – O que o suspeito disse após sua prisão?
Ao falar com os repórteres após sua prisão, Silva chegou a debochar do crime na porta da delegacia. Ele afirmou ter “não se arrependido” e ter “gasto todo o dinheiro” da vítima. Ele também beijou as câmeras e sorriu. Saiba mais sobre
“Matei gente(…), também por diversão. Muitas coisas me deixaram [furioso]. Minha vida é uma sequência de eventos(…). Vou matar e depois me arrepender? Eu não teria feito sentido de arrependimento se eu tivesse que matar. Que criminoso é esse? Isso valeu [a pena].
10 – Como foi registrado o caso?
O caso foi registrado como latrocínio, um termo que significa roubo seguido de morte. Silva usou o dinheiro da vítima para comprar uma motocicleta nova e também fez transações financeiras no celular de Nilza após o crime. Saiba mais sobre
Além do aparelho móvel e da moto, Silva foi apreendido pela Polícia Civil junto com a carteira de habilitação da vítima.
11 – O que está ocorrendo agora?
Silva está em prisão provisória na Cadeia Pública de Colina. A polícia anunciou que solicitará sua prisão preventiva. O suspeito não possui um representante legal constituído.
Embora a família de Nilza tenha evitado falar sobre o assunto, eles continuam a exigir justiça pela morte da mulher.
