A disparada do preço do petróleo no mercado internacional tem relação direta com a guerra na Ucrânia. Mas há esperanças. A principal notícia da última terça-feira (29) é que houve avanços nas negociações de paz.
Depois de um encontro na Turquia, a delegação ucraniana e os representantes da Rússia prometeram ceder. Para facilitar as negociações, a Rússia anunciou que vai diminuir a ofensiva na capital ucraniana, Kiev. Em contrapartida, a Ucrânia sinalizou que poderá assumir a posição de neutralidade e não fazer parte de nenhuma aliança militar.
A Ucrânia exige garantias de segurança e um cessar-fogo para resolver problemas humanitários. Entre os pontos apresentados, está a proposta de garantir consultas sobre o status do território da Crimeia — anexado pela Rússia em 2014 — pelos próximos 15 anos.
Segundo um dos negociadores ucranianos, as garantias de segurança poderiam envolver Israel, Polônia, Canadá e Turquia — mas não foram fornecidos mais detalhes do papel dos países nesse possível acordo.
Um dos negociadores ucranianos afirmou que qualquer acordo terá que passar por um referendo, condição adiantada pelo presidente Volodymyr Zelensky, e reforçou que o cessar-fogo é essencial para o fechamento de qualquer proposta.
Do lado russo, foi exigido que a Ucrânia siga condições estabelecidas pela Convenção de Genebra, de 1949, em relação aos prisioneiros de guerra russos.
Um conselheiro disse que o objetivo inicial era discutir bases fundamentais do processo de negociações, e que as delegações trabalham em paralelo para debater todo o especto de questões entre os dois países.
AliançA FM