Os órgãos de segurança do Estado iniciaram, nesta terça-feira (12), a reprodução simulada do caso que culminou com a morte da estudante Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, que desapareceu durante um passeio de barco no rio Maguari, em Belém, em dezembro de 2021. O trabalho de reconstituição dos momentos que antecederam o desaparecimento da jovem conta com a participação de cerca de 200 agentes de segurança pública em ação conjunta de órgãos, como a Polícia Científica do Pará (PCEPA), Polícia Civil (PCPA), Polícia Militar, Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Corpo de Bombeiros e Marinha do Brasil.
“Este é um momento importante para este inquérito. É um trabalho muito grande e eu agradeço a integração dos órgãos e o empenho de todos os envolvidos. Que ao final deste trabalho possamos chegar a uma conclusão sobre o caso” afirmou o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.
“A reprodução simulada é uma modalidade prevista na nossa legislação. É uma ação que se faz necessária por conta das dúvidas e depoimentos contraditórios dos envolvidos. A partir de agora vamos poder esclarecer o que aconteceu naquela noite. Estamos com uma dinâmica preparada e não vamos medir esforços para sair daqui sem nenhuma dúvida e a sociedade paraense com uma resposta do que ocorreu”, destacou o delegado-geral.
O trabalho da Polícia Científica partiu de informações contidas nos autos do inquérito policial do caso. Para determinar a logística do procedimento, os peritos criminais fizeram visitas técnicas para analisar a dinâmica dos fatos, como os momentos em que a vítima estava na lancha, quando ela desapareceu, entre outros detalhes da investigação. A ação também conta com o uso de equipamentos tecnológicos como drones, GPS e máquinas fotográficas.
Os trabalhos seguem durante toda a terça-feira (12). A previsão é que a reprodução siga esta próxima quarta-feira (13). Entretanto, se preciso, o trabalho poderá ser prolongado pelo tempo necessário para a sua conclusão.
AliançA FM