Quase um terço dos brasileiros morrem de doenças do coração
Quase um terço dos brasileiros morrem de doenças do coração
E os médicos são categóricos em afirmar: muitas delas poderiam ter sido evitadas com detecção precoce, prevenção e controle dos fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão e obesidade.
Atualmente, cerca de 14 milhões de pessoas têm alguma enfermidade cardiovascular no Brasil.
Segundo um estudo da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), cerca de 23% dos brasileiros nunca visitaram um cardiologista, apesar da importância da prevenção.
Mais de 7 milhões de brasileiros morreram de doenças do coração somente entre 2017 e 2021. O Instituto Nacional de Cardiologia (INC), que está ligado ao ministério, fornece os dados. Eles levam em consideração todas as doenças que afetam os vasos sanguíneos ou o órgão.
Por meio de seu “Cardiômetro”, uma ferramenta que leva em consideração dados oficiais de óbitos e cálculos estatísticos, a Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que, até a manhã desta segunda (28), mais de 264 mil mortes relacionadas a essas condições foram registradas nenhum paísem 2023.
As doenças cardiovasculares, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças cardíacas, são comuns em todo o mundo e foram responsáveis por 17,9 milhões de mortes em 2019, ou 32% das mortes no mundo.
Após ser demonstrada com insuficiência cardíaca, o apresentador Fausto Silva recebeu um transplante de coração neste domingo (27).
As causas, diagnóstico e tratamento de doenças do coração estão específicas abaixo:
1. Fatores genéticos e comportamentais: Algumas pessoas têm alguma malformação no coração desde o nascimento. Cardiopatias congênitas podem ser identificadas em exames pré-natais, mas nem sempre isso acontece.
Alguns fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolvimento de cardiopatia congénita, de acordo com o NHS, o serviço de saúde britânico, incluem:
A Síndrome de Down é um distúrbio genético que afeta o desenvolvimento físico e cognitivo do bebê; infecção materna, como rubéola, durante a gravidez; uso de medicamentos específicos pela mãe durante a gravidez; tabagismo ou consumo de álcool pela mãe durante a gravidez; ou diabetestipo 1 ou tipo 2 não controlado pela mãe.
além de outras anomalias cromossômicas que podem ser transmitidas de pai para filho.
Fatores de risco comportamental, como dieta não saudável, sedentarismo, tabagismo, uso prejudicial de álcool e estresse emocional, podem causar doenças cardíacas ao longo da vida.
AliançA FM