Professor do Colégio Nazaré é preso por estupro de crianças

Uma em cada três crianças no Brasil é abusada sexualmente até os 18 anos de idade. A maioria dos abusadores são parentes ou pessoas próximas da vítima. 

Nesta terça-feira (17), Adalberto Siqueira Sanches Júnior, professor do colégio Marista Nazaré, um dos mais tradicionais de Belém, foi preso pelo crime de estupro de vulnerável, de acordo com o artigo 217- A do Código Penal Brasileiro. Segundo a Polícia Civil, as vítimas tinham entre 08 e 12 anos de idade.

Na ação policial que ocorreu na capital paraense, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra o professor.

Durante as buscas, os agentes da PC-PA apreenderam computador, celular e mídias que foram encaminhadas para a perícia técnica. A Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente – Deaca Santa Casa – apura o caso e representou pelos pedidos junto à Justiça. Após os procedimentos cabíveis, o acusado foi encaminhado para o sistema penal.

AGRESSÃO

O professor também é acusado de agressão contra um estudante, um adolescente de 15 anos, durante um evento para alunos dentro da unidade escolar.

Segundo o depoimento do adolescente, ele “corria no campo de futebol da escola para pegar uma caixa de som, quando o professor o imobilizou com um golpe “gravata”, no seu pescoço, tendo lhe pedido para que parasse, pois possui um problema de coluna”.

O adolescente relatou ainda “que após o ocorrido, as atividades escolares continuaram e o investigado começou a zombar dele, até que ele proferiu os seguintes dizeres ao professor: “se o senhor é homem, venha me pegar de frente”. Momento em que o professor teria lhe agredido com um tapa no rosto e um soco no abdômen. A vítima precisou ser atendida em uma unidade de urgência e emergência.  As agressões foram confirmadas pela genitora do adolescente, que relatou que o professor pediu desculpas a seu filho, afirmando que o tudo não passou de uma brincadeira, segundo consta nos autos do processo, disponível na internet.

O DOL entrou em contato com o colégio e aguarda um posicionamento. O DOL também está à disposição para ouvir a defesa do professor. 

Fonte: DOL

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