Poluição: Qualidade do ar piora e chega a ficar até 30 vezes acima dos padrões

Poluição: Qualidade do ar piora e chega a ficar até 30 vezes acima dos padrões A batalha contra os incêndios em São Paulo mobilizou

Poluição: Qualidade do ar piora e chega a ficar até 30 vezes acima dos padrões

A batalha contra os incêndios em São Paulo mobilizou nesta terça-feira (10) autoridades, especialistas e moradores.

Uma luta desesperada e desigual. Com baldes d’água, moradores de Osasco, na Grande São Paulo, na manhã desta terça-feira (10), tentavam evitar que o fogo chegasse nas casas. Uma luta perdida.

Na Represa Billings, um dos principais reservatórios paulistas, a mortandade de peixes é investigada. O sol desenhado em laranja. O horizonte opaco. A fumaça, que há mais de 15 dias paira sobre São Paulo, mudou as cores. O estado tem hoje nove cidades com focos ativos.

O helicóptero da PM foi chamado para conter um incêndio em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. Noite e dia, o Parque Estadual de Itapetinga, que conecta as Serras da Cantareira e da Mantiqueira, arde em chamas. Há mais de uma semana brigadistas voluntários lutam como podem.

O ar que podemos ver a olho nu, e que está sendo analisado por equipamentos como os do Instituto de Física da USP, está muito acima do aceitável para a saúde. Esse é um alerta é de pesquisadores e cientistas – e não só para São Paulo. A cor dos filtros dos equipamentos vai ficando mais escura com a poluição, que é medida em São Paulo e também na Amazônia.

“Hoje, eu já tomei uns 6 l d’água, mais ou menos. Para aguentar, está difícil, de verdade”, diz o entregador Leandro Assunção. 

“A gente fica com ressecamento no nariz, garganta seca e muito difícil para respirar”, conta a auxiliar de limpeza Yara Maria Reis. 

Para a pesquisadora e presidente do Instituto Ar, autoridades de regiões em situação crítica deveriam tomar providências para reduzir todo tipo de poluição e alertar a população, como fazem países que usam padrões de qualidade recomendados pela Organização Mundial de Saúde. Brasil só deve atualizar esses padrões a partir de 2025.

“É importante que, a partir de uma certa concentração, a população seja avisada. Que tenha avisos de atenção, alerta ou emergência, como ocorre, por exemplo, com a umidade do ar. Nós temos, hoje, um nível de concentração acima de 170 microgramas por metro cúbico de material particulado 10. Comparativamente, a França, com um nível de 80, já deflagra um nível de emergência”, afirma Evangelina Araújo, presidente do Instituto Qualidade do Ar.Fonte: G1

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Poluição: Qualidade do ar

AliançA FM

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