Polícia apreende armas, dinheiro e computador na casa de Belo

Material estava dentro de um cofre. Armas estão registradas legalmente em nome do cantor, preso em investigação sobre show com aglomeração na Maré — supostamente com autorização do tráfico.

Polícia Civil do Rio apreendeu, em um cofre encontrado na casa do cantor Belo, duas pistolas, munição, dinheiro em espécie e um computador.

Segundo a investigação, as armas estão registradas no nome do artista, que tem posse de arma — ou seja, estão legalizadas.

O material foi recolhido em operação realizada nesta quarta-feira (17), que levou à prisão o artista e dois produtores de um show que provocou aglomeração em uma escola municipal no Complexo da Maré durante o feriado de carnaval.

Na operação, incluindo outros imóveis onde a polícia esteve, foram apreendidos ao todo R$ 40 mil, 3.500 euros — o equivalente a R$ 22,8 mil.

O chefe do tráfico da comunidade Parque União, onde ocorreu o evento, também teve mandado de prisão expedido — segundo a polícia, foi ele que autorizou o evento.

O material foi apreendido na casa do artista, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Belo foi preso pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) em Angra dos Reis, na Costa Verde.

O cantor é investigado pela realização de um show no sábado (13), apesar das proibições devido à pandemia.

A polícia também apura a invasão ao colégio onde foi realizada a apresentação, sem a autorização da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo investigadores, as salas de aula do Ciep 326 – Professor César Pernetta foram utilizadas como camarotes.

Segundo a polícia, Belo e os outros três alvos vão responder por:

  • infração de medida sanitária,
  • crime de epidemia;
  • invasão de prédio público;
  • e associação criminosa – o show, segundo a polícia, foi organizado em comum acordo com o tráfico de drogas.

Belo afirmou que não cometeu crime.

“Até agora eu não entendi o que eu fiz para estar passando por essa situação. Quero saber qual o crime que eu cometi. Subi no palco e cantei”, disse, ao sair da Cidade da Polícia, onde prestou depoimento. “Se eu não posso cantar para o público, a minha vida acabou”

Fonte: G1

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