Plataforma que permite identificar ouro ilegal lança no Brasil

Plataforma que permite identificar ouro ilegal lança no Brasil/ A USP (Universidade de São Paulo) e o Ibram

Plataforma que permite identificar ouro ilegal lança no Brasil

Plataforma que permite identificar ouro ilegal lança no Brasil

A USP (Universidade de São Paulo) e o Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) anunciaram nesta 5ª feira (18.mai.2023) o lançamento de uma ferramenta para identificação da procedência do ouro brasileiro, o que permitirá a diferenciação do ouro legal do ouro ilegal. Chamado de Plataforma de Compra Responsável de Ouro ou PCRO, o sistema -que ainda está em fase de testes- deve funcionar efetivamente em cerca de 3 meses, por meio da internet, em português e inglês.

Chamado de Plataforma de Compra Responsável de Ouro ou PCRO, o sistema -que ainda está em fase de testes- deve funcionar efetivamente em cerca de 3 meses, por meio da internet, em português e inglês.

“O sistema permite separar o ouro legal do ouro ilegal, ouro de sangue, que destrói a natureza, destrói os povos indígenas e prostitui as crianças dos povos indígenas e a própria natureza”, disse o presidente do Ibram, Raul Julgmann. “Estamos retirando do mercado o ouro ilegal e, portanto, sufocando essa atividade que é absolutamente criminosa e, na maioria das vezes, associada ao crime organizado”, acrescentou. O sistema foi desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisa para a Mineração Responsável da USP, com financiamento da WWF e apoio do Instituto Igarapé. A primeira versão da plataforma foi test.

DADOS De acordo com o Instituto Escolas, de 2015 a 2020, 50% do ouro comercializado no Brasil, ou 229 toneladas, tiveram origem no garimpo ilegal. Segundo a instituição, a atividade criminosa multiplicou em 5 vezes sua atuação em terras indígenas, e em 3 vezes nas áreas de conservação ambiental no período de 2010 a 2020. Plataforma que permite

“A nossa expectativa é que os órgãos de controle do Ministério Público Federal, do Banco Central, da Agência Nacional de Mineração, da Receita Federal, e demais órgãos que exercem controle sobre a cadeia do ouro, exijam dos produtores do minério que passem por essa plataforma”, finalizou Jugmann. (Com informações Poder 360)

 

AliançA FM

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