Pequenos lucram com crédito de carbono

Pequenos lucram com crédito de carbono

 

Créditos de carbono nada mais são do que as emissões de CO2 evitadas pela substituição de combustíveis fósseis por energias mais limpas, ou pela incorporação do carbono atmosférico nos tecidos dos vegetais via fotossíntese, e tendo a semeadura direta na palha, a integração da lavoura com a pecuária, a fixação biológica de nitrogênio, o plantio de florestas e o tratamento de dejetos animais, entre outras estratégias, como apoiadores. Entretanto, as emissões evitadas ainda são objeto de profundo dissenso entre os negociadores do novo modelo de mercado que deverá emergir das decisões da COP26 e nada garante que elas serão reconhecidas como créditos.

A comercialização desses créditos tem potencial de constituir-se em negócio lucrativo, razão pela qual poderia despertar o interesse de espertalhões globais que poderiam tentar vender o que não têm. Para evitar tais inconvenientes, os créditos são auditados por instituições internacionais, seguindo rigoroso protocolo, o que torna o negócio dispendioso e de difícil concretização, a menos que o interessado seja uma empresa gigante.

O que pode ser negociado por cada país ou empresa, é o excedente sobre a meta negociada no Protocolo de Kioto, em 1997 ou mais recentemente pelo Acordo de Paris, com as revisões efetuadas em Glasgow (COP26). O objetivo desses protocolos é o de reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, retardando e mitigando o aquecimento global e estabilizando o efeito estufa. Já existem fundos nos EUA e na Europa que investem em ativos de crédito de carbono, no mercado futuro.

AliançA FM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *