Pacheco quer debate com Campos Neto e Haddad sobre juros
O Senado aprovou um convite para que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Economia, Fernando Haddad, participem de uma sessão temática de debate sobre a taxa básica de juros e a inflação.
O requerimento foi apresentado pelo próprio presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ainda não há data para a sessão. Por se tratar de um convite, eles não são obrigados a comparecer.
“É uma discussão mesmo de caminhos para se atingir o objetivo de se ter um Estado de bem-estar social, de combater a fome, a miséria, combater o desemprego. Há um caminho, até lá, que é o do crescimento e do desenvolvimento econômico. Como se faz isso? Contendo a inflação e reduzindo a taxa de juros”, disse Pacheco.
Campos Neto entrou na mira do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de importantes lideranças do PT, como a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann. Os petistas criticam o presidente do BC pela elevada taxa básica de juros da economia, hoje em 13,75% ao ano. Segundo o PT, os juros nesse patamar esfriam a economia do país.
Além de Haddad e Roberto Campos, serão convidados:
- a ministra do Planejamento, Simone Tebet;
- o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga;
- o diretor-presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNIF), Rodrigo Maia;
- o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney;
- o ex-secretário de Política Econômica Marcos Lisboa;
- o ex-diretor do Banco Central Carlos Viana;
- e o ex-secretário do Tesouro Nacional Bruno Funchal;
- e representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Confederação Nacional do Transporte (CNT), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (BrasilCon) e da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE).
“É imperativo que dialoguemos a fim de identificar os motivos por trás das elevadas expectativas inflacionárias e dos vultosos juros reais que predominam no Brasil. Dessa maneira, será possível direcionar nossos esforços para a construção de soluções capazes de evitar a perda do poder de compra da nossa população sem prejudicar o crescimento imediato da nossa economia”, completou Pacheco. Pacheco quer debate com Pacheco quer debate com
AliançA FM